Slayer: a relação de Tom Araya com seu ídolo, Ozzy Osbourne
Por Karina Detrigiachi
Fonte: BraveWords.com
Postado em 19 de outubro de 2009
O líder do SLAYER, Tom Araya recentemente concedeu uma entrevista ao BraveWords.com na qual falou sobre sua admiração pelo madman OZZY OSBOURNE.
Você é fã de alguém? Algum ídolo que você gostaria de conhecer?
Araya: "Sim, OZZY. Você meio que para e diz para si mesmo ‘Olha, lá vai o OZZY.’ Mas é isso. Eu não vou até ele, eu saio e lhe dou espaço. Tenho certeza que todos vão até ele e eu não quero ser uma dessas pessoas. A escolha é sua sobre como você quer ser como pessoa. Eu escolhi não babar em cima dele e pedir um autógrafo ou uma foto pois ‘Eu não vou conseguir esta oportunidade nunca mais.’ Para mim é como ‘Uau, lá vai ele’ e eu estou feliz.
Eu tive a oportunidade de vê-lo passando e isso é mais do que a maioria das pessoas vão conseguir. Se ele viesse falar comigo eu ficaria honrado e privilegiado. E seria isso. Mas se ele não se aproximasse de mim eu me sentiria muito desconfortável em me aproximar dele.
Se houvesse algo, eu me apresentaria e o deixaria saber que ele é um grande artista e então o deixaria em paz. Você vê na TV as merdas por quais essas pessoas passam. Alguns são piores do que os outros e eu digo a mim mesmo: ‘Estou contente por eu não ser assim, pois seria algo muito estranho’. Estou contente por minha vida não ser assim.
Eu seria processado muitas vezes por dizer às pessoas para pararem de tirar fotos e para manterem distância de mim. Eu estou falando destes tipos de paparazzi e esses são os que me irritam. Eles vêm até você com dois ou três itens - o mesmo item.
Então você senta e pensa o que essa pessoa vai fazer com essas coisas? Algumas pessoas vêm com pilhas de merdas e você pensa 'o que você vai fazer com tudo isso?’ Eu simplesmente parei de fazer de mim uma pessoa acessível".
Soa como se você não conhecesse o Ozzy.
Araya: "Fui apresentado a ele uma vez. Foi o suficiente pra mim. Trabalhando com o SLAYER, eu tive a oportunidade de caminhar junto com o Mick Jagger (ROLLING STONES). Então você sorri e cordialmente acena. Não há muito mais que você possa fazer e não há necessidade para isso. Não para mim. Se ele tivesse vindo até mim, seria mais natural e eu seria obrigado a falar com ele. Eu seria rude se não falasse".
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