Motörhead: Sessão de fotos e autógrafos com Lemmy em SP
Por Adriano Ribeiro
Postado em 19 de abril de 2011
Dave Mustaine, do MEGADETH, afirmou, em sua última passagem pelo Brasil: "Eu apenas gostaria de poder falar mais sua língua, daí os fãs brasileiros poderiam conversar comigo e eu poderia entendê-los e responder em seu idioma nativo". Bullshit! Dave ignora a maioria dos fãs solenemente, mesmo que seja apenas meia dúzia a lhe esperar na porta do hotel ou no aeroporto. O máximo de simpatia que conseguimos dele foi faze-lo enviar a assessora para buscar material autografável. Autografou tudo sem, porém, nem chegar perto de nós. David Ellefson, Shawn Drover e Chris Broderick saíram, conversaram, atenderam os fãs de boa, foram muito legais.
Brian Jhonson, do AC/DC, contou que certa vez, antes da fama, pediu um autógrafo para CHUCK BERRY: "Ele foi o maior babaca que já vi na minha vida - o homem mais rude que eu já conheci. Ele disse que assinava um autógrafo por dia e que, naquele dia, ele já tinha cumprido sua cota. Eu não quero ser um cuzão como ele foi". Em sua última passagem pelo Brasil, Angus Young, Cliff Willians e Phil Rudd atenderam os fãs no hotel, mas Brian não quis nem saber, nem ao menos olhou para os lados, e entrou o mais rápido que pode na van - assim como Malcom, mas esse ao menos não foi até a imprensa pagar de bonzinho.
O frontman do MOTÖRHEAD, Lemmy Kilmister, em 2008, respondeu a várias questões enviadas por fãs através do MySpace oficial da banda (http://blog.myspace.com/motorhead). Uma das perguntas foi "Por que sua atitude é tão boa enquanto muitas outras bandas tem más atitudes com relação aos fãs?". Sua resposta: "Eu não sei como pessoas podem ser babacas com aquelas que os apóiam!". E sim, Lemmy sabe como tratar os fãs! Eu o abordei duas vezes. A primeira, em 2009, quando a banda saía devidamente caracterizada do hotel onde estava hospedada para a Via Funchal, onde ocorreu o show. Éramos em 10 pessoas, e a maioria conseguiu foto e autógrafo de todos, mas os pessoal da produção ficava apressando, dizendo que estavam atrasados. Eu consegui minha foto com o Lemmy, mas não o autógrafo. Lemmy me encarou, olho no olho, e me disse algo como "eu gostaria muito de autografar, mas você vê, estão me apressando, eu preciso ir". Fiquei sem meu autógrafo, mas ver Lemmy se desculpando com o olhar é certamente uma imagem única e memorável. E foi essa a imagem que tive dele durante dois anos.
Sábado passado o MOTÖRHEAD voltou a São Paulo, e lá fui eu atrás do autógrafo que não consegui há dois anos e, se possível, mais uma foto. Lemmy, mais uma vez, deu uma aula de humildade. Apesar dos cerca de 20 fãs presentes, e com a única exigência de autografar apenas um item por pessoa, ele saiu para nos encarar. A aula de simpatia e reconhecimento aos fãs pode ser acompanhada nos dois vídeos abaixo.
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