Vilipêndio: banda carioca apresenta o "Crime Perfeito"
Por Marcelo Vieira
Fonte: Vilipêndio
Postado em 16 de outubro de 2011
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No dicionário "vilipendiar" significa "aviltar", "desprezar". Foi por isto que Vilipêndio foi escolhido para ser o nome de uma banda que promete fugir de qualquer regra ou modismo que possam aprisionar o barulho de seu som. A síntese do primeiro trabalho está explícita na estética oitentista de "Crime Perfeito".
O álbum de "Crime Perfeito", "15 Abismos" (o primeiro do grupo) foi produzido na época por Carlos Lopes (Dorsal Atlântica). A fusão entre punk e metal é o que dá o tom na sonoridade agressiva do Vilipêndio. Tanto que o vocalista Ricardo Caulfield define o som como "punk metal".
Com "Crime Perfeito", a banda Vilipêndio começa a resgatar uma dívida com aqueles que compraram os CDs "15 Abismos" e "Um Segundo de Glória", e surge com um vídeo musical bem ao estilo do "faça você mesmo". A busca de algumas imagens que fizessem jus à energia brutal da canção lançada nos idos de 2002, no debut da banda.
Para a banda, a escolha da música era óbvia por ser uma espécie de síntese do primeiro trabalho. Um som que poderia ser definido como punk metal, mas que tem muito do metal dos anos 80. A letra é sobre como o inesperado pode adentrar a vida do ser humano. Para Ricardo Caulfield, a letra parte de um questionamento metafísico: se já existe um destino pré-estabelecido para todos nós, até que ponto somos responsáveis por nossos atos? A partir desta questão, Ricardo procurou enxergar como funcionaria a existência de um criminoso em um mundo onde inexiste o livre arbítrio.
O videoclipe traz a presença do baterista Alexandre Fersan e do baixista Alex Franulovic, além do próprio vocalista/guitarrista Ricardo Caulfield. Atriz profissional Graziela Golandin completa a narrativa. Além disso, "ela é fã de metal e isto conta muito", ressalta o vocalista.
Dirigido por Ricardo e editado por Fábio Rios, "Crime Perfeito" tem várias soluções e efeitos visuais que acentuaram a força da música. "No começo tem um ângulo bem Hitchcock, subindo uma escada. Acho que é a única homenagem que eu poderia fazer ao mestre do suspense, porque com o orçamento, acho que estamos mais para Ed Wood", brinca Ricardo.
Embora a canção traga algumas metáforas bem fortes, não há violência no vídeo. "Não era preciso, na realidade, a própria letra é bem abstrata. Acho que porrada está no som. A violência contra o ser humano não me interessa como imagem", explica Ricardo, acentuando que o Vilipêndio tem poucas músicas que possam se interpretadas ao pé da letra.
Sobre o porquê de não estrear com um videoclipe do novo e terceiro álbum "A eternidade do caos" (que sairá ainda neste ano), o fundador do Vilipêndio explica: "Acho que era mesmo uma divida com uma fase importante da banda", conclui.
Veja o videoclipe de "Crime Perfeito" e tire suas próprias conclusões.
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