Phil Anselmo: "Minha missão era matar o glam rock"
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 27 de outubro de 2013
O ex-frontman do PANTERA e líder do DOWN, PHILIP ANSELMO, diz que ele se propunha a destroçar a cultura popular do glam rock na cena dos bares e casas noturnas quando o Pantera começou.
Falando com o site radio.com em outubro de 2013, ele lembrou-se de cair na estrada com a banda nos primórdios, quando o cenário do mundo do rock era muito diferente.
Diz ele: "Somos caras do underground, apesar do meu sucesso com o Pantera, mas meu coração sempre estará com o underground do heavy metal e da música extrema. É lá que meu grito soa mais forte."
"Minha missão era destruir completamente a cena dos bares do Texas, a ideia e todo o protocolo de toda a cena. Nós começamos a incorporar músicas mais pesadas e mais e mais pessoas começaram a aparecer e eu não era mais apenas o novato. As pessoas estavam abraçando o lance e os bares estavam lotados, e eu comecei a dizer, ‘eu não gosto de glam e eu não gosto de rock n’ roll popular."
"Eventualmente,quando começamos a abarrotar essas casas, eu disse que nunca iria vestir um par de calças de lycra de novo em minha vida. Estamos lotando as casas. O que elas vão fazer? Nos recusar? Só que elas querem é lotação esgotada."
Enquanto isso, Anselmo diz que a vida tem sido ‘horripilante’ e ‘boa demais’, ao mesmo tempo em que ele discute sua vindoura autobiografia – que deverá se chamar "Mouth For War: Pantera, Pain, & Pride – Heavy Metal Highs, Drugged Out Lows, And The Battle For My Life".
Falando com o jornal Washington Post, ele explica: "Há muitas histórias e uma jornada muito, muito interessante até chegar aos primeiros capítulos do Pantera. Demorou bem e foi muita loucura diferente na minha vida até chegar ao ponto em que eu pude entrar pro Pantera."
"Então muita merda rolou antes do Pantera, e claro, os tempos no Pantera foram loucos pra caralho a seu próprio modo. Desde a morte de Dimebag e o fim do Pantera antes disso, muita merda tem rolado, tanto pro lado bom como pro ruim."
Ele ainda emenda: "Hoje em dia, cara, sabe,é como eu estivesse limpo faz 10 anos de qualquer droga pesada e não toco numa gota de whisky desde 2001. Honestamente, há um lado bastante, acho que, educativo, por assim dizer, no livro que mostra que há um tipo de raio de luz mesmo na parte mais desgraçada da sua vida ou na mais baixa. Se as pessoas puderem aprender isso de mim, bom pra elas, vai ser um livro interessante."
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