Slayer: "este disco tem que ser algo especial", diz Araya

Sean McCourt do MetroActive.com recentemente conduziu uma entrevista com o baixista/vocalista do SLAYER, Tom Araya. Alguns trechos desta conversa estão disponíveis abaixo.

Sobre o futuro do SLAYER:

Araya: "Tem muitas coisas que já estávamos preparados para fazer quando soubemos das notícias sobre a morte de Jeff [Hannemann, guitarrista] - então neste momento é mais sobre cumprir estas obrigações. Após o fim desta turnê nós temos que sentar e discutir o futuro, o que é o futuro.

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"Estamos progredindo para finalizar o ano, basicamente para que todos possam ter este encerramento. Ele vai permitir aos fãs este encerramento e todos podemos nos lembrar de Jeff mais uma vez."

Sobre o memorial público de Jeff Hanneman, que aconteceu no final de maio no Hollywood Palladium:

Araya: "É aquele velho clichê, ninguém é realmente respeitado pelo que faz até que morrer, e então você percebe quão profundo era o efeito que ele tinha nas pessoas, e o feito que a banda tem em várias pessoas."

"Nós temos o banner que fizemos com o nome de Hanneman e no final do set nós a baixamos e os fãs foram à loucura. Ficaria tocado caso fosse somente isso, os fãs nos deram bastante suporte e estavam lá aos montes."

Sobre o processo de composição para o novo álbum do SLAYER:

Araya: "No decorrer dos ensaios [antes de adoecer], Jeff trouxe duas ou três coisas em que ele estava trabalhando e eu achei que elas eram incríveis. Foi bem legal, mas ele nunca nos trouxe os produtos finalizados. Haviam coisas em que ele ainda estava trabalhando e é esta coisa que eu quero ver se consigo achar. Eu quero ver o quão longe em termos de música ele foi, porque era uma coisa incrível. Abriu bocas em todo o estúdio."

"Este disco tem que ser algo especial, extraordinário - ele não pode ser só mais um disco do SLAYER. Há muito em frente da banda, e nós temos muito suporte dos fãs. Nós também recebemos muito feedback negativo daquilo que fizemos nos últimos anos, então vamos ver o que o futuro guarda. Normalmente nossa atitude sobre isto foi 'Fodam-se'. Parece que funcionou para nós até então. Eu duvido que isso mude qualquer aspecto da banda."