Slayer: Araya fala de Gary, Paul, novo disco e o futuro do grupo
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 24 de outubro de 2013
Na segunda-feira, 21 de Outubro, o jornalista Aniruddh "Andrew" Bansal do site Metal Assault, conduziu uma entrevista com o vocalista e baixista do SLAYER, TOM ARAYA. Alguns trechos traduzidos da conversa podem ser lidos abaixo.
Metal Assault: Depois do que se passou com Jeff no começo desse ano, vocês tiveram alguma dúvida sobre seguir em turnê e compor: Essa é uma pergunta que, por assim dizer, todos os fãs do Slayer devem estar se fazendo.
Araya: Parece que muitos dos fãs do Slayer tem tomado suas próprias decisões sobre o que a banda deveria fazer [risos]; Temos visto comentários em várias redes sociais e em várias entrevistas por aí. Há alguns fãs por aí que tem uma opinião, e é 50-50. Eles podem viver com essas opiniões. Algumas das coisas que as pessoas disseram são um pouco chatas. Mas, como eu disse, os fãs do Slayer já se decidiram, então eles podem viver com isso [risos]. Vamos fazer o que estamos fazendo. Eu e Kerry King temos que conversar muito quanto seguir em frente e o que deveríamos fazer. Não temos tido oportunidade de fazê-lo porque muitas dessas coisas já estavam programadas. Muitas dessas turnês tinham sido agendadas quase um ano atrás. Só vamos seguir em frente e terminar o que já estava estabelecido. Tão logo tenhamos uma oportunidade de nos sentar, vamos conversar a respeito de como seguir em frente.
Metal Assault: Nessa atual formação da banda, você trouxe Paul Bostaph de volta à bateria. Ele foi uma escolha automática ou vocês tiveram que passar pelo processo de tentar decidir quem seria o baterista?
Araya: Pra mim, era óbvio. Tão logo os problemas com Dave Lombardo começaram a surgir, pra mim, era uma decisão clara e fui eu quem trouxe isso à atenção de Kerry e Jeff. Paul havia estado na banda por bastante tempo e gravou quatro álbuns conosco, álbuns muito bons. Então não tinha o que pensar, e Jeff e Kerry pareciam concordar. Então fico feliz que ele esteja de volta porque ele é um baterista fabuloso, um grande compositor e ajuda a escrever as músicas muito bem. E ainda por cima, ele é um cara muito legal. Eu não me dou bem com estranhos [risos] e essa é uma das razões pelas quais Gary Holt está tocando conosco, porque eu não me dou bem com estranhos e gente que eu não conheça.
Metal Assault: Certo, eu ia lhe perguntar sobre ele também. O fato de ele ter substituído Jeff por um período de quase dois anos antes do falecimento dele teria tornado um pouco mais fácil acostumar-se com ele a seu lado no palco ao invés de Jeff?
Araya: Sim, ajuda, mas eu conhecia Gary. Eu tive o prazer de conhecer Gary 33 anos atrás. essa foi a razão pela qual eu não tive nenhum problema com ele substituindo Jeff. Eu tinha um bloqueio com gente substituindo Jeff. Eu não gostava do fato de que traríamos alguém que não conhecíamos ou com quem eu não me sentisse à vontade. Mas quando Kerry disse, ‘e que tal o Gary? Talvez possamos perguntar pra ele’, eu me soltei, porque Gary é alguém que eu conhecia. Quando eu o encontrei pela primeira vez, e pelo que eu sabia dele, ele era um cara muito legal. Então eu disse, ‘OK, eu consigo aceitar Gary. O Gary tá beleza!’ Então perguntamos a ele se ele toparia, e ele ficou mais do que feliz em fazê-lo. Isso só tornou a transição toda muito mais fácil, pelo menos pra mim.
Metal Assault: Essa vai ser a formação que gravará o próximo álbum?
Araya: Isso é algo que eu e Kerry vamos ter que sentar e conversar a respeito. Mas Gary tem estado na banda já faz um tempo, então eu tenho certeza que ele estará envolvido de algum modo se seguirmos em frente e terminarmos esse disco que começamos alguns anos atrás. Mas ele é uma escolha óbvia. Seria meio burro ter passado todo esse tempo com ele e daí achar outra pessoa, entende o que eu digo? Mas como eu disse, eu e Kerry temos que nos sentar e falar o que achamos quanto a isso. Eu sei que Kerry já se expressou sobre Gary ficar, mas é algo que nós dois teremos que discutir. Mas é como Paul: é uma escolha óbvia. [...]
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