Mötley Crüe: diretor de The Dirt fala sobre que foco o filme terá
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 25 de março de 2014
Junto com o anúncio de sua derradeira turnê, o MÖTLEY CRÜE confirmou o longamente adiado desfecho da saga que a autobiografia do grupo, ‘The Dirt’, passou para chegar até sua adaptação cinematográfica.
O diretor JEFF TREMAINE, conhecido por seu envolvimento profissional com o ator JOHNNY KNOXVILLE nas séries ‘Jackass’ e ‘Vovô Sem Vergonha’, está encarregado de conduzir a direção e a roteirização do livro, tido por muitos como a autobiografia definitiva das bandas de rock e metal.
Em entrevista ao site LOUDWIRE essa semana, Tremaine comentou sobre como deve ser a abordagem dada ao livro. O que segue abaixo é um trecho traduzido da conversa.
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Loudwire: Há tantas excelentes histórias naquele livro. Como é que você filtra isso e como você as processa para virarem um filme?
Jeff: Isso tem sido difícil. Isso tem sido nossa maior luta, mais do que qualquer outra coisa. ‘The Dirt’ tem tal ponto de perspectiva, uma voz tão distinta que… queremos nos certificar de que estamos fazendo ‘The Dirt’, e não apenas um filme sobre o rock. ‘The Dirt’ é algo à parte der todos os outros livros de rock que eu já li, ele reproduz com exatidão a voz de cada um dos caras. Você realmente se sentia como se eles estivessem te contando em primeira mão o que havia acontecido. Era honesto e é bem isso o que eu quero proteger e ter certeza que o filme faz.
Loudwire: Há tantos altos e baixos, traumas pessoais, tantos excelentes discos. Há uma era em particular do Mötley Crüe, como o ciclo de um álbum ou um período de tempo que você esteja querendo se concentrar?
Jeff: Não, estamos contando a progressão toda. Eu acho que o foco são os dez primeiros anos. Isso é difícil. Eles tiveram uma carreira longa e eles têm histórias ultrajantes que cobrem tudo até agora. Então, achar um modo de encaixar uma história coesa que não dure cinco horas é duro. Meu plano é fazer isso em 90 minutos ou até duas horas. Eu não acho que seja um filme de três horas. Eu acho que eu tenho um grave caso de TODA e faço filmes para plateias que simplesmente não têm tempo. Eu não quero ninguém olhando para seu telefone ou relógio durante o filme. [...]
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