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Zakk Wylde: Sua vida é mais fantástica do que era aos 20 anos

Por Pedro Zambarda de Araújo
Fonte: Blabbermouth
Postado em 28 de maio de 2014

Niclas Müller-Hansen do site Rocksverige.se recentemente conduziu uma entrevista com Zakk Wylde (BLACK LABEL SOCIETY, OZZY OSBOURNE). Você pode conferir alguns trechos logo abaixo.

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Rocksverige.se: Você acha que se tivesse continuado fazendo o que fazia, exagerando na bebida, poderia ter terminado como o ator vencedor do Oscar Philip Seymour Hoffman [que morreu por conta de intoxicação por drogas misturadas, incluindo heroína, cocaína, benzodiazepinas e afetaminas]?

Zakk: Eu não sei. Isso é triste. Eu te garanto que ele só pensava em fazer isso e que, depois, tudo ia ficar bem. Eu não acho que foi suicídio ou qualquer coisa do naipe. É realmente muito triste esse acontecimento. Eu nunca bebi por estar deprimido ou qualquer coisa assim, porque eu sempre estive bem. Quando tinha 42 anos, eles me disseram que eu iria morrer ou eu poderia simplesmente parar com a bebida. Quando eu tinha meus coágulos de sangue, fui ao médico e disse: "Doutor, eu tenho que maneirar na bebida?" e ele disse: "Nós vamos dar remédios para afinar o seu sangue. Quanto você bebe de álcool?". Eu respondi: "Bebo todos os dias". E ele só me disse para parar. Você não quer ir para o Hooters, assistir a um jogo e começar a mijar e cagar sangue... O médico me disse que era como se eu tivesse um quarto de um tanque de gasolina no meu carro e eu estava querendo correr por 500 milhas. Não havia nenhuma maneira que fazer isso. Ele disse: "No seu 47º aniversário, eu aposto minha casa você não vai estar aqui". Eu falei de cara algo como "Isso é uma merda!" e, em seguida, ele continuou: "Você tem a porta número um e que é um transplante de fígado e que é um pé no saco e vai certamente mudar a sua vida. A porta número dois é a do pâncreas. Bom, quanto ao transplante de fígado, a maioria dos caras morre na mesa de cirurgia. Eles terão seus amigos para entrar e dizer adeus, porque eles não estão indo para casa. E você tem a porta número três. Nela, você pode sair e ouvir seus discos do Led Zeppelin, assistir filme pornô, sair com sua família e fazer o que quer. Será que o consumo de álcool significa muito para você? [Risos]"

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Rocksverige.se: [O guitarrista] Nick Catanese saiu da banda. Como está esse novo integrante, Dario Lorina, com vocês?

Zakk: Blasko [baixista de OZZY OSBOURNE, Rob Nicholson] chamou minha atenção pra ele. "Conheço um rapaz chamado Dario. Ele é um grande guitarrista e ainda é um menino", ele me explicou. Disse: "Bacana, vamos ver qual é a dele". Eu vi que ele podia tocar muito. Ele saiu e pedimos que ele fizesse uma performance Chippendale (Clube das Mulheres). Depois que o vi lá, eu sabia que nós tínhamos o nosso cara [Risos]. Ele parece estar bem conosco. Ele manda tudo na guitarra durante o show. Nick está trabalhando pra caramba em seu próprio material. Essa é a grande coisa com o BLACK LABEL SOCIETY: Vocês podem ir e vir, porque nós somos uma irmandade. Se alguém diz que você tem a oportunidade de ir tocar com a Celine Dion em Las Vegas pelos próximos dois anos, e eles estão pagando o resgate de um rei, você tem que ir fazer isso!

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Rocksverige.se: Você acabou de chegar aos 47 anos. Como se sente por ficar mais velho?

Zakk: Alguém me trouxe uma foto para assinar e nela eu estava com, tipo, 22 anos no palco com o chefe [Ozzy Osbourne]. Eu desejo ter 22 de novo? Claro que não! Foi foda demais na época, mas é foda ainda e mais incrível agora. Eu não vou sentar aqui e dizer, "Uau, eu desejo que as coisas de antes estivessem acontecendo!" Fomos ver Robert Plant em Santa Barbara e o show foi sensacional! Será que ele deseja aquelas coisas do "The Song Remains The Same" nos dias de hoje? Não! Ele tem um monte de outros projetos acontecendo agora. Esses dias foram fantásticos, além de incríveis, mas estamos fazendo isso também agora. Lembro-me de minha mãe dizendo pra minha sobrinha, quando estávamos sentados ao redor da mesa da cozinha e foi assustador. Mas ela bem disse: "Quando você se formar, esses são os melhores anos da sua vida!". Já eu estava, tipo, "É! colegial é triste pra caralho e são os melhores anos?" Eu não podia esperar para dar o fora, para que eu pudesse sair e continuar com a minha vida. Para começar a fazer o que eu realmente queria fazer sem viver do passado.

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Rocksverige.se: Você lembra quando deu sua demo para Dave Feld, que depois entregou ao fotógrafo Mark Weiss, que deu para Ozzy? Se você não tivesse feito isso, como você teria feito sucesso fora de Los Angeles?

Zakk: Sim, nós sempre conversamos sobre ter feito isso. Eu tenho vários amigos músicos que estão todos ainda tocando. Eles ainda não chegaram no Madison Square Garden, isso está em seu DNA e você pode sangrar pela porra da música. Isso é o que você faz. Não é um hobby, é parte de quem você é e que completa você. Se isso não tivesse acontecido, eu teria uma loja de música, daria aulas, teria minha própria banda cover e até a merda de tocar em casamentos. Gravaria os próprios originais. Tudo o que fazemos na música é baseado em torno de nós tocando a porra da música. Eu tinha outros empregos de dia, no começo, como quando eu estava trabalhando no supermercado ou quando eu estava bombeando gás ou cortava grama. E isso nunca foi um objetivo de carreira. A cada hora e a cada gramado, eu estava muito mais perto de conseguir a guitarra Gibson modelo Les Paul. Estaria fazendo música de um jeito ou de outro. Eu me encontro com meus velhos amigos e pergunto: "O que aconteceu com Andy? Ele era um baterista incrível!". E me respondem: "Ele não toca mais. Ele vendeu todas as suas coisas e é casado agora". E eu digo: "Oh wow, isso é realmente triste!"

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Sobre Pedro Zambarda de Araújo

Nascido em 1989. Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, Pedro foi apresentado ao heavy metal através da banda Blind Guardian, em meados de 2004. Ouve e aprecia outros estilos do rock, como o punk, o indie e vertentes mais variadas. Gosta de assistir e cobrir shows.Toca muito mal guitarra, mas aprecia vários tipos de instrumentos musicais.
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