Smashing Pumpkins: "Só Bonham se compara a Tommy Lee", diz Billy
Por Nacho Belgrande
Fonte: Playa Del Nacho
Postado em 11 de maio de 2014
Muitos se surpreenderam essa semana quando foi revelado por BILLY CORGAN que o baterista do MÖTLEY CRÜE, TOMMY LEE, se encarregaria das peles no vindouro álbum de estúdio do SMASHING PUMPKINS, ‘Monuments to an Elegy’. Isso implica que o baterista do SP, MIKE BYRNE, não aparecerá no disco, mas Corgan acaba de divulgar uma carta aberta na qual explica a convocação de Lee.
Depois de o vigoroso JIMMY CHAMBERLAIN deixar a banda em 2009, Corgan recrutou Mike, que só tinha 19 anos de idade à época. Byrne tocou em ‘Oceania’, lançado em 2012, mas no estúdio, ele foi substituído por Tommy Lee para ‘Monuments To An Elegy’.
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Corgan discorreu sobre o assunto no texto abaixo:
"A ideia de chamar Tommy Lee veio de ‘The Shredder’, que, ao me ouvir dizer ‘nós realmente precisamos arrumar alguém como Tommy para tocar nessa música’, mandou ‘bem, por que não o achamos? ’ E permita que eu lhe diga: eu tive a sorte de estar na mesma sala que alguns dos maiores de todos os tempos, e quando você está tão próximo de alguém que é o melhor no que faz, você adquire perspectiva no modo pelo qual eles conseguem se comunicar com tanta gente. Vamos chamar isso de linguagem universal [que é a música, obviamente], e ao se aplicar nisso com seu coração e alma, eles apresentam elementos intangíveis que dão dimensão e profundidade a uma composição que, de outro modo, não seria tão caleidoscópica.
Então, voltando algumas semanas, eu apresentei a ideia a T Lee, toquei todas as músicas nas quais eu havia trabalhado duro para terminar a ele, e discuti o modo com o qual ficaríamos mais confortáveis para achar convergência no estúdio. O que explica a pressa para preparar os arranjos para que ele tocasse em cima, e também mantermos o trabalho fosse discreto: para que nada ou ninguém pudesse influenciar o processo.
Também fico feliz em anunciar que não somente nos divertimos muito, mas as 9 faixas de ‘Monuments’ soam épicas de um modo que é indescritível. Eu acho que eu poderia fazer uso de uma hipérbole depois de um pronome, mas seria pouco para descrever o que eu chamo de ‘Supersonic Pumpkins’, o que é um descritor por si próprio. Tommy bate na bateria de uma maneira esmagadora, mas tal como muitos fãs sabem, isso não ocorre sem nenhuma nuance ou reação, já que ele tem um ouvido fantástico para música e toca as músicas de um modo que só aumenta a animação. O único outro lugar em que ouvi esse fenômeno é com John Bonham do Led Zeppelin, onde a bateria pesada pode soar suave e expressiva. Muito boa companhia!
Quanto à afinidade, eu encontrei com Tommy pela primeira vez em 1991, quando ele veio a um de nossos shows, e ao longo dos anos nos encontramos muitas vezes em vários lugares. Então a parceria não é tão estranha como alguns podem presumir, já que ele, assim como eu, se esforçou para abraçar novas tecnologias, eletrônica, etc., no que tange a fabricar novos sons. Ele é uma pessoa maravilhosa e calorosa para se estar perto, e eu não teria vindo até ele com essa proposta se eu não confiasse que isso seria algo do qual ambos ficaríamos orgulhosos. Esperamos então acabar a bateria em algumas semanas, já que estamos com pressa para lançar isso e ah sim, Tommy tem essa megaturnê do Crüe par afazer.
Deixe que eu também diga que, a nível pessoal e público, que estou verdadeiramente empolgado, porque há uma excitação na música que é vital e necessária, especialmente quando você leva em conta o que está sendo ignorado por aí. Eu acredito que essa é música vinda da alma que estamos fazendo, e tenho muito orgulho de quem está comigo aqui. Ataque, ataque, ataque…"
Ainda esclarecendo, até a postagem deste comunicado, não se sabe ainda se Lee também participará de ‘Day For Night’, o outro álbum do Smashing Pumpkins no qual Corgan está trabalhando atualmente.
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