Rob Halford: explicando como Richie Faulkner salvou a banda
Por Fernando Portelada
Fonte: BraveWords
Postado em 20 de agosto de 2014
O frontman do JUDAS PRIEST, Rob Halford, participou de uma nova entrevista com Jeb Wright, do Clasic Rock Revisited. Um trecho desta conversa sobre o novo álbum do grupo, "Redeemer Of Souls" está disponível abaixo.
Jeb: Todos tinham medo que Richie não fosse se encaixar após substituir KK Downing. Ele se provou bem nesta turnê. Você não sabia como os fãs iam reagir, visto que KK era muito amado.
Rob: "Você nunca sabe. É como se você mudasse um dos jogadores do time, é como o Dallas Cowboys ou o Red Wings, ou seja quem for que os fãs gostem, ‘O Que diabos vai acontecer?’ Isso é natural. Nós estávamos muito ansiosos para testar Richie no palco. Ele se qualificou imediatamente. Uma vez que ‘Rapid Fire’ começou e ele viajou conosco e estava enlouquecendo no palco, os fãs o aceitaram."
"Richie tem sido um salva vidas nesse grupo e eu não digo isso de forma leviana. As coisas estavam muito, muito tumultuadas antes de começarmos a turnê ‘Epitaph’, quando KK se aposentou. Nós realmente não sabíamos se ainda íamos ter um JUDAS PRIEST. Esse pensamento é bem profundo, mas então quando esse guitarrista chegou em sua Harley, ou o que quer que seja que ele estivesse dirigindo aquele dia, nós gostamos dele logo de cara. Ele trouxe nova vida ao grupo, ele trouxe energia e foco de muitas formas."
Jeb: Não machuca que ele tenha cabelo loiro e use couro preto e toque uma V branca. Ele se encaixa muito bem. Por outro lado isso é somente no palco. Você foi com ele no estúdio, com Richie como um compositor. Isso mostra coragem da parte de Richie também, e sua de confiar nele.
Rob: "Nós estávamos juntos, na companhia um dos outros na turnê, e estávamos juntos por quase dois anos na ‘Epitaph’ antes mesmo de começarmos a pensar sobre a composição. Durante essa turnê, Richie estava no camarim com seu pequeno equipamento de estúdio só tocando e fazendo riffs o tempo inteiro. Ele não consegue parar de tocar guitarra. Nós o ouvíamos e era algo como ‘O que é isso que estou ouvindo?’ Eles me diziam: ‘É só Richie criando um riff.’ E eu dizia: ‘O que é esse riff? Guarde isso’. Um deles acabou se tornando ‘March Of The Damned’, outro se tornou ‘Dragonaut’, e todas essas coisas aconteceram até mesmo antes de nos sentarmos para nos focarmos e nos concentrarmos."
"Ele teve muito tempo para realmente entrar no mundo do PRIEST. A história conta que quando ele era um adolescente, ele ficava tocando sua air guitar em frente ao espelho, tocando ‘Screaming For Vengeance’. Foi aí que seu coração se mostrou para mim, já que ele era um fã do PRIEST desde o primeiro dia. Acho que foi sorte ou o destino, que esse fosse o cara que tivesse toda a qualificação necessária. Nós tivemos muita, muita sorte de encontrar um homem do calibre e do talento de Richie.
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