Smashing Pumpkins: Corgan explica por que a sua geração foi "amaldiçoada"
Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 08 de novembro de 2017
O vocalista/guitarrista do SMASHING PUMPKINS, Billy Corgan, foi recentemente entrevistado pelo site SF Weekly e falou sobre as mortes de muitas lendas do rock alternativo e grunge.
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Jornalista: Você é membro de um clube que está diminuindo, pois muitos dos seus contemporâneos vocalistas do rock alternativo e do grunge como, Kurt Cobain (NIRVANA), Scott Weiland (STONE TEMPLE PILOTS), Layne Staley (ALICE IN CHAINS), Bradley Nowell (SUBLIME), Shannon Hoon (BLIND MELON) e mais recentemente, Chris Cornell (SOUNDGARDEN, AUDIOSLAVE, TEMPLE OF THE DOG) e Chester Bennington (LINKIN PARK, STONE TEMPLE PILOTS), morreram de overdoses ou tomaram as suas próprias vidas. Você tem alguma visão sobre essa tendência perturbadora?
Billy Corgan: Eu gostaria de ter mais respostas e de ter tomado certas atitudes no passado... Eu conhecia Chris e nós tivemos alguns desacordos que nunca conseguimos corrigi-las. Gostaria de não ter contribuído para a sua infelicidade, mesmo que seja na mais minúscula maneira que foi, sabe? Gostaria de ter sido uma força de encorajamento para ele, porque ele me influenciou e eu o considerava... Chester foi, obviamente, um dos melhores vocalistas do rock desde sempre e foi uma grande honra quando uma vez eles fizeram o cover da nossa música "Bullet With Butterfly Wings" (lançada no 3º disco do SMASHING PUMPKINS). É assustador pensar que todos estes talentos desapareceram... É muita memória, muita música e quando as pessoas tiverem uns 60 anos de idade, muitas irão estar sentadas no gramado dos parques cantando a música "Black Hole Sun" do SOUNDGARDEN, escutando-a junto com o cara que a compôs. Infelizmente, são tragédias compartilhadas.
Corgan: Quanto ao porquê, eu não acho que seja tão simples assim de explicar o quanto essa geração foi "amaldiçoada". Nós somos os filhos de uma geração que criaram as pílulas e decidiram que não queriam ter filhos, assim como da geração que não tinha recursos para contratar uma babá para nos criarmos – crescemos sozinhos e literalmente com o aprendizado das ruas... Talvez isso criou alguma tristeza ou algo mais profundo do que podemos reconhecer.
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