Paul Gray: quase 8 anos após morte, família faz acordo com médico
Por Igor Miranda
Fonte: Des Moines Register
Postado em 24 de janeiro de 2018
Quase oito anos após a morte do baixista Paul Gray (Slipknot), em maio de 2010, a família do músico, enfim, chegou a um acordo com o médico pessoal que tratava dele, dr. Daniel Baldi, além do hospital UnityPoint Des Moines, onde ele trabalhava.
Segundo o site Des Moines Register, ambas as partes chegaram a um acordo em um processo, movido pela família de Paul Gray, no qual o médico era acusado de negligência pela morte do músico. Sabe-se que Gray obteve acesso a diversos remédios controlados que resultaram em seu falecimento, cuja causa foi descrita, oficialmente, como overdose de morfina.
Não foram divulgados os valores sobre o acordo, feito pouco dias antes do julgamento oficial ter início, em 22 de janeiro. Também não se sabe quem será o responsável pelo pagamento à família - se será o médico ou o hospital.
Em 2012, o médico Daniel Baldi enfrentou outras 10 acusações de homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Em todas, fez-se a mesma alegação: Baldi estaria prescrevendo remédios controlados a pacientes com histórico em vício em drogas. Na ocasião, a família de Paul Gray ainda não havia movido nenhuma ação, mas a viúva do músico, Brenna, testemunhou contra o médico.
Dois anos depois, em 2014, Daniel Baldi foi absolvido de todas as acusações e, em 2016, recuperou a sua licença para atuar como médico novamente. No entanto, Baldi e o hospital onde trabalhava foram processados pela família de Paul Gray. A ação quase foi prescrita, visto que demorou-se muito tempo para movê-la.
O ex-baixista do Slipknot morreu em 24 de maio de 2010, em um um quarto de hotel em Urbandale, Iowa. Ele tinha 38 anos.
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