RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A música do Megadeth onde Mustaine fala sobre feitiços - não é "The Conjuring"

A banda de rock que Angelina Jolie curte tanto que fez tatuagem em homenagem

O clássico do Hard Rock com título inspirado em boates de striptease

Metallica homenageia Marianne Faithfull, que participou da música "The Memory Remains"

A música que Roger Waters escreveu para o Pink Floyd e cedeu a Marianne Faithfull

Morre, aos 78 anos de idade, a cantora e atriz Marianne Faithfull

O álbum "preguiçoso" dos Titãs que Nando Reis ficou "décadas" sem ouvir

A banda que não tinha muito a ver com Jimi Hendrix, mas namorada fez ele aprender a gostar

David Coverdale e John Sykes não se reuniram por causa do guitarrista, diz Marco Mendoza

Como uma mala cheia de "dinheiro sujo" ajudou Steven Tyler a escrever o hit "Dream On"

O maior filme de terror de todos os tempos, segundo Kirk Hammett do Metallica

Ringo Starr choca ao revelar que nunca comeu pizza em toda a sua vida

Kerry King diz que Jeff Hanneman empurrou o Punk goela abaixo; "demorou, mas acabei pegando"

Patti Smith desmaia durante show em São Paulo e sai em cadeira de rodas

Setlist da tour do Savatage contará com clássicos e músicas "mais obscuras", afirma Jon Oliva


Bangers Open Air

Cannibal Corpse: mais velho, mais sábio e tão malvado quanto antes

Por Ricardo Cunha
Fonte: esteriltipo
Postado em 01 de agosto de 2018

Aproveitando a passagem da banda pelo país, para um giro que totalizará 22 apresentações na América do Sul, com 9 datas no Brasil, fizemos uma revisão da sua trajetória com ênfase nos discos mais populares.

Formado em 1988, na cidade de Buffalo/Tampa a banda Cannibal Corpse ajudou a criar, dar forma e a transcender o estilo death metal com o escatalógico Eaten Back To Life (1990). Deixando boquiabertos inquisidores, ​​pais de família e até políticos, o registro produzido por Scott Burns foi mais extremo e confrontador do que qualquer coisa que o gênero metal já conheceu. Como resultado da arte de capa brilhantemente horripilante da banda, letras horríveis e títulos de músicas como Hammer Smashed Face, Meat Hook Sodomy e Addicted To Vaginal Skin, os discos seguintes Butchered At Birth (1991) e Tomb Of The Mutilated (1992) foram recebidos com maior desprezo pelos órgãos de censura como o PMRC. Em apenas três anos, as vendas da banda foi (temporariamente) proibida na Austrália, Coréia e Nova Zelândia (na verdade, a venda de Butchered At Birth e a execução desses três registros ainda é proibida na Alemanha).

Cannibal Corpse - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Demonstrando destreza com os instrumentos, vocais diabólicos e gosto por serial killers, zumbis e por gore em geral, o Cannibal Corpse conquistou os corações de muitos "True metalheads" e desde então se tornou um nome familiar para uma legião de fãs. Desde o início, a banda vendeu milhões de álbuns em todo o mundo e não mostra sinais de desaceleração nem faz reverência a qualquer gênero de metal. Grandes turnês pelos Estados Unidos e Europa, Austrália e América do Sul só ressaltaram o poder de longevidade da banda ... e tudo isso sem amparoo da indústria da música e tendo gravado poucos vídeos (embora a banda tenha aparecido no blockbuster de Hollywood, Ace Ventura - Detective de Animais) .

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A banda continuou subindo no conceito dos fãs com o lançamento em 1996 do Vile, o primeiro disco do Cannibal a contar com o ex-vocal do Monstrosity, George "Corpsegrinder" Fisher, após a saída de Chris Barnes. Qualquer ceticismo sobre a nova voz por trás do poderoso Corpse foi rapidamente posto de lado. Sobre o disco, para simplificar, Vile é mortal do começo ao fim e se tornou o primeiro disco de death metal a entrar nas prestigiadas paradas da Billboard. Ao longo dos anos, sempre na estrada,  trabalhando muito e fazendo gravações progressivamente mais potentes, a banda aumentou sua popularidade junto ao público underground de todo o globo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Após o sucesso massivo de The Wretched Spawn em 2004 e algumas mudanças de formação (o guitarrista de longa data Jack Owen deixou a banda após a gravação do disco para priorizar seu projeto de rock, Adrift), Jeremy Turner preencheu a lacuna durante as turnês restantes naquele ano, antes do guitarrista Rob Barrett, que fizera parte do grupo anteriormente, voltar à banda como integrante em tempo integral. Dessa forma, a banda volta à linha de frente do Death Metal com o seu som extremamente pungente.

Simplesmente intitulado, mas meticulosamente pensado, Kill (2006) foi gravado com o produtor Erik Rutan (Hate Eternal / ex-Morbid Angel) no Mana Studios em St. Petersburg, Flórida. Neste décimo registro, todas as faixas são preenchidas por temas que remetem a mentes maníacas. Desde a faixa de abertura The Time To Kill Is Now, os guitarristas Barrett e Pat O'Brien, o vocalista George "Corpsegrinder" Fisher, o baixista Alex Webster e o baterista Paul Mazurkiewicz trabalharam duro com um renovado senso de urgência. Rápido, furioso e escrupulosamente cronometrado, a melodia é um lembrete concreto de que o canibal continua a ser uma força imbatível. Make Them Suffer lembra o som old school do bom e velho Possessed (uma banda para a qual o Cannibal prestou homenagem em várias ocasiões), enquanto Necrosadistic Warning, revela a destreza de O'Brien nas guitarras. Outras faixas, como Five Nails Through the Neck, Death Walking Terror, Brain Removal Device e a instrumental Infinite Misery, são os pontos fortes do disco.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Em 2009, lança Evisceration Plague, um disco cuja sonoridade parece idêntica a todos os trabalhos feitos anteriormente, no entanto, se você me perguntar o que torna este disco do resto da discografia da banda, eu diria que são as guitarras. Nele ouvimos riffs intensos, técnicos, sólidos e musicalidade excepcional para uma banda de death metal. Em Torture, de 2012, os caras fazem experimentam mais e conseguem ser criativos sem extrapolar os limites do estilo. A Skeletal Domain (2014) é tudo o que um disco do Cannibal Corpse deveria e precisa ser. Não há nada realmente novo, apenas death metal puro e simples no melhor estilo Cannibal Corpse.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Red Before Black (2017): quando o Cannibal Corpse surgiu no final dos anos 80, sua música foi uma das mais extremas já conhecidas até mesmo pelos fãs mais radicais do estilo. Como dito anteriormente, eles foram pioneiros no gênero e sempre levaram suas atitudes extremas até o limite da sanidade. Com suas capas mal desenhadas sempre retratando zumbis em atos obscenos e/ou simplesmente gore, conceitos que fazem apologia à tortura e à morte, a banda já se colocou em algumas dificuldades legais em certos países. Apesar disso, quase 30 anos depois eles continuam sendo um marco do gênero. Em seu 14º e último álbum de estúdio, eles não amadureceram - no bom sentido, claro. Tome como exemplo títulos de músicas como Heads Shoveled Off e Scavenger Consuming Death que irá entender o que digo. Com uma carreira tão uniforme, creio que o maior desafio para uma banda como Cannibal Corpse seja permanecer fiel ao estilo que a consagrou e ainda ter lenha pra queimar. Assim, o grupo chega à sua melhor idade, mais velho, mais sábio e tão malvado quanto no começo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6

Atualmente a banda é formada por Alex Webster (baixo), Paul Mazurkiewicz (bateria), Pat O'Brien (guitarra), George "Corpsegrinder" Fisher (vocal) e Rob Barrett (guitarra).

Referências: Cannibal Corpse, The BNR Metal Pages;
Todas as fotos por: Chris Machado Fotografia, exceto: "Foto Oficial"

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - WHIP
Divulgue sua banda de Rock ou Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Cunha

Editor no site Esteriltipo - Marketing de Conteúdo.
Mais matérias de Ricardo Cunha.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS