Demons & Wizards: Hansi Kürsch fala sobre invasão ao Capitólio, na qual Schaffer esteve
Por Igor Miranda
Postado em 09 de janeiro de 2021
Hansi Kürsch, vocalista do Blind Guardian, se manifestou sobre a invasão ao Capitólio, o prédio onde fica o Congresso dos Estados Unidos, ocorrida na última quarta-feira (6). O guitarrista do Iced Earth, Jon Schaffer, que trabalha com Kürsch no projeto Demons & Wizards, estava no grupo de apoiadores do presidente Donald Trump que entrou sem permissão no local, cometendo uma série de crimes.
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Em um breve comunicado, divulgado pelo site oficial do Blind Guardian, Kürsch repudiou a iniciativa dos invasores, que entraram no Capitólio enquanto protestavam pelos resultados das eleições presidenciais dos Estados Unidos. O candidato democrata Joe Biden venceu Trump, que buscava se reeleger, mas o atual chefe do Executivo americano afirma, sem apresentar provas, que os resultados do pleito foram fraudados.
"Estamos profundamente chocados e nossos pensamentos estão com os familiares da falecida", disse Hansi Kürsch, inicialmente, citando a mulher que foi morta a tiros em meio à manifestação.
O texto completa: "Nos distanciamos expressamente de qualquer tipo de violência, independentemente se aplicada contra instituições ou pessoas. Os incidentes serão investigados exaustivamente e os responsáveis serão levados à justiça".
Por fim, o comunicado afirma: "Pedimos que entendam que, tendo em vista a situação das notícias de última hora, não faremos mais comentários no momento".
Conforme noticiado anteriormente, Jon Schaffer está entre os invasores procurados pela polícia de Washington, capital dos Estados Unidos, e pelo Departamento Federal de Investigação americano (FBI), pela invasão ao Capitólio. O músico ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
A invasão ao Capitólio
Um grupo de apoiadores de Donald Trump invadiu o Capitólio e entrou em confronto com a polícia na última quarta-feira (6) em meio à contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral americano nas eleições presidenciais, do último mês de novembro. Na ocasião, Joe Biden venceu Trump, que buscava continuar no cargo, e está prestes a se tornar o próximo presidente dos Estados Unidos.
Com o ato dos manifestantes, a contagem oficial foi interrompida, bem no momento em que eram avaliadas objeções ao resultado no estado do Arizona, onde Joe Biden ganhou de Donald Trump. O atual presidente americano afirma, sem apresentar provas, que a eleição de Biden foi fraudada, provocando a vitória do candidato democrata - por isso, ele não aceita o resultado apresentado pelo Colégio Eleitoral.
De acordo com a Agência Brasil, antes da invasão, Trump fez um discurso de cerca de três horas para a multidão na praça do obelisco de Washington. Ao discursar, ele voltou a dizer que venceu as eleições. "Você não cede quando há roubo envolvido. Nosso país está farto e não vamos aguentar mais", afirmou.
Após diversos atos de vandalismo e relatos de tiros dentro do prédio - uma mulher foi baleada no local e morreu algum tempo depois -, o Congresso dos Estados Unidos precisou ser bloqueado por agentes da Guarda Nacional. Foi instituído um toque de recolher para acabar com os protestos.
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