Judas Priest: para Halford, "Painkiller" é uma grande declaração do heavy metal
Por Mateus Ribeiro
Postado em 23 de outubro de 2021
Todo ser humano que se diga headbanger e tenha o mínimo de vergonha na cara conhece "Painkiller". A música que dá nome ao décimo segundo disco de estúdio do Judas Priest, lançado em 3 de setembro de 1990, é um dos maiores clássicos da história do heavy metal, mundialmente conhecido por sua icônica introdução, criada pelo baterista Scott Travis.
Rob Halford, vocalista da banda, falou sobre "Painkiller" durante participação na coluna "Minha vida em 10 sons", publicada no site da revista Kerrang no dia 18 de outubro. E se você acha que só nós, meros mortais, nos impressionamos com o maior clássico do Judas Priest, pode mudar de ideia, pois Halford também se choca com a obra.
"É uma música muito difícil de cantar, mas tudo se resume à técnica. Quando eu assisto Glenn [Tipton] ou Richie [Faulkner] fazendo o break da guitarra, eu fico impressionado. Como eles se lembram de todas as notas ou movem os dedos sem esforço para cima e para baixo no braço da guitarra? Eu tenho uma técnica para cantá-la... Eu consigo passar por isso, mas não vou tão bem agora quanto eu gostaria que fosse. Assim é a vida, você dá o seu melhor todas as noites. Mas sempre funciona, porque para muitos é a música de heavy metal definitiva do Priest".
Halford também falou sobre a ideia por trás de "Painkiller". "A ideia da música era nos reafirmar musicalmente, fazer um ataque implacável e ininterrupto. Para tantos metaleiros, mesmo alguns que não gostam do Priest, é uma grande declaração do heavy metal. Nunca tínhamos feito um álbum tão selvagem ou intenso como esse - ele só alivia em ‘A Touch Of Evil’, e mesmo isso tem grandes bolas de metal!", finalizou.
Recentemente, Rob Halford abriu o jogo sobre a sua batalha contra o câncer. Leia mais na matéria a seguir.
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