James LaBrie recusou audição para assumir o lugar de Bruce Dickinson no Iron Maiden
Por Bruce William
Postado em 22 de outubro de 2021
Durante entrevista com The Metal Voice, perguntaram a James LaBrie, vocalista do Dream Theater, se alguma vez houve alguma conversa no sentido dele assumir o posto de cantor no Iron Maiden quando Bruce Dickinson deixou a banda em 1993 e James respondeu: "Sim, com certeza. Absolutamente houve sim. Um dia estávamos (no bar) jogando dardos e Rod Smalwood me chamou de lado e me perguntou 'O que você pensa disso?'".
Ele prossegue: "Precisa relembrar, eu fiquei numa situação muito bizarra. O Dream Theater já havia gravado o 'Images And Words', procurávamos um empresário, estávamos prontos para sair em turnê. E ele me leva pro canto, os outros caras do Dream Theater também estavam lá jogando dardos, pois estávamos interessados em Rod para nos gerenciar. Mas ele vai e me diz 'Vou te fazer uma proposta'. E ele estava com o assistente dele também - Merck, e os dois me disseram 'O que você acha de ser o vocalista do Iron Maiden?'. Eu respondi 'O quê? Do que estamos falando? Estou confuso. Você não está aqui pra começar a administrar o Dream Theater? Ou você está aqui pra me tornar...'. E eu havia acabado de gravar o álbum do Dream Theater. Consegue imaginar o quão bizarro foi aquilo?".
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LaBrie conta então que ele simplesmente rejeitou a proposta: "Seja como for, eu apenas disse 'Não, de jeito nenhum. Quer saber? Vou contar pra vocês por qual motivo não topo. Um: Dream Theater. É isso, fim de papo'". Mas depois ele explicou com mais detalhes o que ele sentia: "Quando eu tinha 22 anos, cantei numa banda chamada Coney Hatch por um ano. Entrei no lugar de outro vocalista, Carl Dixon, e o que eu fazia era basicamente ser um jukebox (no sentido de apenas reproduzir). Fui para a banda, eu conseguia cantar tudo sem nenhum problema, mas nunca houve algo que eu dissesse 'Este sou eu, isto fui eu quem criou'".
"Bruce e eu temos respeito mútuo um pelo outro", continua LaBrie. "Nos encontramos várias vezes, fizemos vários shows, lembro de fazer o show da BBC com ele. E havia aquele respeito de um pelo outro. Lembro de pensar 'Não vou sair por aí cantando Maiden toda noite, mesmo eu considerando eles uma grande banda, e Bruce um grande vocalista. Não, obrigado. Preciso criar algo que eu possa dizer 'Isto eu concebi desde o início'. Ok, sabemos que eu não estava no primeiro álbum (do Dream Theater), 'When Dream And Day Unite'. Mas a (oferta para fazer audição para o Maiden) veio e se foi, tão rápido quanto surgiu ela foi recusada. E eles disseram 'Com todo o respeito, entendemos perfeitamente, sem problemas'. Boom. E todos seguimos em frente".
Em outubro de 2002, o DREAM THEATER apresentou o álbum "The Number Of The Beast" do Iron Maiden na íntegra, respeitando a concepção original das músicas, excetuando "Gangland" tocada em ritmo de jazz.
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