Por que o Queen não foi uma banda tão influente, segundo o jornalista José Teles
Por Igor Miranda
Postado em 02 de janeiro de 2022
Em um artigo publicado em seu site, o jornalista José Teles compartilhou algumas reflexões a respeito do Queen. Na visão do crítico musical e autor literário, a banda liderada por Freddie Mercury foi imensamente popular na década de 1980, mas não foi exatamente influente.
Inicialmente, Teles apontou que desde 2018 o Queen tem figurado em várias listas de "Melhor banda" ou "Banda mais influente". A primeira definição é subjetiva, depende do gosto de quem elaborou o ranking; a segunda, não.
"O Queen foi imensamente popular nos anos 80, desacelerando no final da década. 'Innuendo', lançado há 30 anos,o último disco com Freddie Mercury vivo (morreria nove meses depois do lançamento) teve desempenho modesto em relação a lançamentos anteriores. Chegou a um 30º lugar no paradão da Billboard", lembrou o jornalista.
A análise aponta que o filme "Bohemian Rhapsody", de 2018, fez o Queen ser descoberto "por um público que o conhecia, mas que não fazia parte da sua praia sonora". A partir daí, segundo Teles, a música que dá nome ao longa-metragem bateu vários recordes nas plataformas digitais - em fenômeno comparável ao trabalho da pintora mexicana Frida Kahlo, redescoberta pela cinebiografia "Frida", de 2002.
O jornalista, então, refletiu sobre o Queen não ser uma banda tão influente. "O Queen tem discos muito bons, bons, mais ou menos, e fracos. Só passou a tocar bem no Brasil depois do Rock in Rio (1985). Porém não foi tão influente, até porque mudava de estilo a cada disco. Fez surgir uma quantidade absurda de bandas covers, o que não é influência. Estas emulam o original. O cover é um artifício para faturar em cima do sucesso alheio (embora nessas bandas além de fãs ardorosos, há também ótimos músicos)".
O artigo completo pode ser lido no site de José Teles ou no post de Instagram abaixo.
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