Rock e Surrealismo: Clipes em que estas linguagens se misturam de forma brilhante
Por Jonas Gutti
Postado em 22 de fevereiro de 2022
O surrealismo foi uma das vanguardas artísticas europeias que surgiu em Paris no início do século XX. A arte surrealista não se restringiu à pintura, de modo que também influenciou outras manifestações artísticas: a escultura, a literatura, o teatro e o cinema. A publicação do Manifesto do Surrealismo, assinado por André Breton em outubro de 1924, marcou historicamente o nascimento do movimento. Nele se propunha a restauração dos sentimentos humanos e do instinto como ponto de partida para uma nova linguagem artística.
O mote principal do surrealismo era a expressão livre do pensamento, regrada somente pelos impulsos do subconsciente. Ele desprezava a lógica e era contra os padrões estabelecidos pela ordem e pela moral da sociedade na época.
No surrealismo a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle. A livre associação e a análise dos sonhos, ambos métodos da psicanálise freudiana, transformaram-se nos procedimentos básicos do surrealismo, embora aplicados a seu modo. Por meio do automatismo, ou seja, qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam plasmar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.
Ao longo da história, várias bandas de rock usaram do surrealismo em seus clipes para exprimirem visualmente os sentimentos e ideias contidos em suas músicas.
Abaixo listo 5 clipes que se destacam por sua criatividade, ousadia e profundidade sensorial:
PIXIES - MAGDALENA
RADIOHEAD - DAYDREAMING
FRACKTURA – GRAVITY
WHITE STRIPES – DEAD LEAVES AND THE DIRTY GROUND
STEVEN WILSON – THE SAME ASYLUM AS BEFORE
Fontes:
O Surrealismo - J. Guinsburg e Sheila Leirner
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