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Desolate

A firme opinião de Cazuza sobre a legalização das drogas

Por Gustavo Maiato
Postado em 06 de fevereiro de 2022

Cazuza foi um daqueles roqueiros que viveu o ditado "Sexo, drogas e rock ‘n roll" de maneira mais intensa. Em entrevista concedida para a jornalista Marília Gabriela em 1988, o músico falou um pouco sobre sua visão a respeito das drogas e dos jovens. De acordo com o compositor, uma solução para "salvar a juventude" do mundo das drogas seria justamente legalizar o seu comércio.

Bruce Dickinson

"Outro dia eu li na revista The Economist que o único jeito de salvar a juventude das drogas é legalizando. Quando você vê na rua uma drogaria, é um lugar que vende droga. Vende calmante, excitante, mas devia vender cocaína, maconha. Se você vai ao médico e ele diz que você é uma pessoa que gosta de drogas e precisa, teria uma receita. Eu sou uma pessoa que precisa de drogas. Para viajar um pouco. Meu estado natural me cansa e me dá tédio. Minha droga é meu whiskinho. Adoro! Hoje em dia diminuí bem. Coloco metade whisky e metade água. Mas jamais vou parar de beber. Estou bebendo de maneira mais adulta. Temos que ir nos educando. Admito que faz mal para a saúde. A maconha faz mal, mas eu não posso causar mal nenhum a não ser a mim mesmo. Tudo faz mal", refletiu.

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Em outro ponto, Cazuza refletiu sobre o medo da morte e sobre a presença da AIDS na sociedade.

"O medo de morrer é um medo básico. Não é que eu não tenha mais medo de morrer. Eu tenho medo de morrer porque gosto tanto de estar vivo que acho que será um desperdício morrer. Uma coisa é certa: morrer não dói. Eu estive perto da morte e é prazeroso. Não dói. Eu estive no CTI para morrer. Voltei disso. A cara da morte é um triângulo de luz. É como se fosse um shot de heroína. Eu tinha muito medo da morte, mas mudei. Tinha terror e pânico de avião, hoje em dia não tenho mais. A melhor coisa para mim é sair do ar. Esse negócio da AIDS foi um freio que surgiu e acabou com toda uma liberação que vinha aparecendo. As pessoas têm muito medo de se amar e de transar. Mesmo com camisinha. Não adianta botar a camisinha. Se você bota, já está com medo. O prazer passa a ser um risco de vida. Tem pessoas que sabem transar bem com isso. No meu caso, uso camisinha! (risos)", concluiu.

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Assista o episódio completo abaixo.

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Sobre Gustavo Maiato

Jornalista, fotógrafo de shows, youtuber e escritor. Ama todos os subgêneros do rock e do heavy metal na mesma medida que ama escrever sobre isso.
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