"O Angra foi formado com escolhas estéticas, não tinha mocorongo ali", diz Regis Tadeu
Por Bruce William
Postado em 02 de abril de 2022
Durante conversa com o podcast Paranormal Experience, Regis Tadeu começou a falar sobre o sucesso das boy band como New Kids on the Block e Menudo, quando um dos entrevistadores pergunta para Regis sobre algo que ele havia dito sobre o Angra, no sentido de ser um esquema meio montado, e Regis responde: "O Angra, se a gente partir do princípio de que uma boy band é escolhida a dedo, o Angra era uma boy band, pois o Angra foi escolhido para ser uma banda para capitalizar o sucesso que o Andre Matos teve no Japão com o Viper, pois o 'Theater of Fate' vendeu mais no Japão que no Brasil".
Prossegue Regis: "Aí chegaram pro Andre e disseram 'essa banda não dá, vamos montar uma banda em torno de você'. Claro que os caras do Angra não vão jamais admitir isso", e depois de uma pequena pausa, ele diz: "O Angra foi formado com escolhas estéticas pra combinar com o Andre Matos".
Ele dá então um exemplo ainda mais contundente para comprovar sua tese: "E na hora de gravar o disco o batera, que era um garoto loiro que não vou lembrar (Nota do redator: Marco Antunes), disco que eles foram gravar na Alemanha, o técnico, Charlie Bauerfeind, chegou e disse 'olha, pode trocar esse baterista'. Tanto que o 'Angels Cry' foi gravado com um batera alemão, o menino foi mandado embora e chamaram o Ricardo Confessori, pois ele era um tremendo baterista e era boa pinta".
Regis então faz o desfecho: "Todos os caras do Angra, para os padrões do Metal na época, eram boa-pintas, não tinha mocorongo ali. Então sim, o Angra foi uma boy band. Os caras foram escolhidos a dedo, não é uma banda que se formou naturalmente".
Este trecho pode ser conferido a partir de uma hora e meia do vídeo a seguir.
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