Eloy Casagrande terá desafio na turnê do Sepultura para tocar com restrições médicas
Por Emanuel Seagal
Postado em 05 de junho de 2022
Eloy Casagrande, baterista do Sepultura, sofreu um acidente durante um dos shows da banda na última turnê, quebrando uma perna. No último vídeo postado em seu canal oficial no YouTube o músico falou sobre o acidente, seu problema renal e os desafios que terá que enfrentar para tocar na próxima turnê.
Após passar por uma cirurgia onde foi colocada uma placa em sua perna direita, e um período de fisioterapia, Eloy foi liberado pelo seu ortopedista para tocar, porém, com restrições. Inicialmente Eloy pretendia tocar com a perna esquerda, mas recebeu a liberação para tocar apenas cinco músicas por dia com a direita. "Foi bem difícil no começo porque a perna estava toda rígida, sem musculatura, perdi bastante massa, mas rolou", explicou. Ele acrescentou: "O primeiro show será no dia 11 de junho e vou fazer cinco músicas com a perna direita e as outras com a esquerda, e quando usar a esquerda a direita ficará fora do pedal. Tive que fazer algumas adaptações para as músicas que tem os dois bumbos, e até agora estou estudando."
Nesse período com restrições médicas Eloy terá que abordar as músicas do Sepultura com dois bumbos da seguinte forma: "Algumas notas eu vou tocar no surdo da esquerda, intercalando com a perna esquerda, para simular como se fosse o segundo bumbo. A perna esquerda faz o trabalho da direita, a mão esquerda faz o trabalho da perna esquerda e a mão direita faz o trabalho das duas mãos nesses momentos. Tem sido um saco, o problema nem é resistência ou força, mas a coordenação, de ter a precisão de colocar a nota no lugar certo."
Deu um nó na cabeça? Clica no player abaixo para conferir como ficaram as adaptações.
Em outro momento do vídeo Eloy falou sobre sua litotripsia, feita para lidar com cálculos renais, porém os médicos descobriram que o músico tem estenose de jup, uma anomalia que consiste no estreitamento da junção entre a pelve renal e o ureter, causando dificuldade para acessar o rim, portanto em seis meses ele passará por uma cirurgia para lidar com o problema.
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