O conselho sobre felicidade que David Bowie recebeu de um monge budista
Por André Garcia
Postado em 22 de julho de 2022
Trocando de gêneros musicais (e personalidade) como uma cobra troca de pele, David Bowie se consagrou com uma das mais respeitadas carreiras do mundo da música. Folk, glam rock, soul music, avant-garde e new wave foram as fases pelas quais ele passou apenas nos anos 70! Foi mais que merecida a alcunha de O Camaleão do Rock.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, em 10 de maio de 1970, então com apenas 23 anos, Bowie deu uma entrevista para a revista Jackie. Superficial e protocolar, questionava coisas como quais eram suas influências e se ele escrevia as próprias músicas. Ao ser perguntado sobre o momento mais constrangedor de sua carreira, ele respondeu que foi "quando eu cantava em um grupo chamado The Buzz, quatro ou cinco anos atrás. Eu esqueci as letras de três músicas seguidas. Foi horrível!"
No entanto, ele parece ter se incomodado com aquilo e decidido por conta própria tornar a entrevista mais interessante. Quando perguntado qual foi o melhor conselho que já recebeu, respondeu: "Para tentar fazer de cada momento um dos mais felizes da vida; e, se não o for, tentar identificar o motivo. Eu ouvi isso de um amigo meu tibetano, [o monge budista] Chime Youngdon Rinpoche."
David Bowie por volta dos 14 anos viveu um período em que sua cabeça foi aberta por descobertas como ensinamentos budistas, literatura beatnik e, claro, o rock n roll. O fascinavam figuras rebeldes, que iam de Elvis Presley a Jack Kerouac, passando por James Dean e os monges tibetanos.
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