O perrengue que Kiko Loureiro passa pra tocar material do Marty Friedman
Por Bruce William
Postado em 11 de novembro de 2022
Durante conversa com Rick Beato, transcrita pelo Metal Injection, Kiko Loureiro fala sobre sua técnica para tocar as músicas e principalmente os solos que foram criados por seus antecessores no Megadeth.
"Nunca aprendi um solo fazendo nota por nota", conta Kiko, "Principalmente as partes rápidas, eu tento captar o feeling, não faço nota por nota. Pois os solos do Marty Friedman, algumas coisas que ele faz, eu não sei como fazer. Acho que ele tem muitas coisas interessantes, que nem aquele famoso solo de 'Tornado of Souls', então (neste caso) eu preciso tocar aquelas notas, tipo, tocar pelo menos as coisas que são importantes ali. E tem a coisa do feeling, pois Martin tem aquela pegada descontraída. Então essas são as partes importantes; você tem a melodia, alguns arpejos... mas o feeling é difícil de se conseguir", diz Kiko.
Em seguida, o guitarrista brasileiro conta que teve uma conversa com Marty onde ele chegou com a ideia de perguntar se ele usava elementos da cultura japonesa nos seus trabalhos: "Consigo ver você ouvindo aqueles instrumentos japoneses e tentando inseri-los nos seus solos, certo?' E ele concordou", disse Kiko.
Já quando se trata de Chris Poland, como Kiko soube que ele gosta de jazz e toca muito rápido, quando ele tem que tocar algo da época ele vai buscar inspiração no trabalho de músicos como Al Di Meola e John McLaughlin e de bandas como a Mahavishnu Orchestra: "Quando ouço essas coisas diferentes tocadas muito rapidamente, eu vou também de forma rápida e usando as mesmas características. Então é isso, nunca tento tocar nota por nota mas sim compreender o que o cara fez".
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