Honier: Solidão, pets e universo; o que une temas tão distintos neste álbum de Rock?
Por glaygstain
Postado em 19 de dezembro de 2022
Press-release - Clique para divulgar gratuitamente sua banda ou projeto.
O cenário musical independente do Maranhão se destaca com o trabalho do cantor e compositor Honier, de São Luís. O artista apresenta seu álbum homônimo de oito faixas que prova que seu som tem grande potencial e profundidade. O estilo central é o Indie Rock, onde o artista faz um passeio por subgêneros como o Hard Rock, Rockabilly e elementos Psicodélicos.
O álbum é uma mistura coesa. A primeira faixa, chamada "Ver", abre o álbum de forma potente, mostrando que a sonoridade não é de "rock fraquinho". A canção traz uma bela distorção e uma bateria com pratos sedentos por zoada. Liricamente, a faixa é densa, falando da reação do ser humano ao descobrir verdades; uma letra nas entrelinhas, com referências que remetem ao Olho da Providência ou o Olho que Tudo Vê (associado à Maçonaria/Illuminatis), sugerindo algo que está escondido e à vista ao mesmo tempo.
A segunda faixa, "Só", inclina-se para o Psicodelismo, com o uso de efeitos de teclado. A canção aborda o sentimento de solidão e a decepção amorosa por não encontrar o que se esperava em um relacionamento. Novamente, a distorção da guitarra é um detalhe que chama a atenção.
Chegando na metade, "Sonhos" é um Hard Rock pulsante. É uma faixa de guitarras marcantes, feita para ser ouvida em volume alto. Em seguida, a faixa "Meus Pets" é dedicada aos amantes do mundo animal. A canção celebra o amor e a lealdade dos bichos de estimação. O final do som, novamente com toques Psicodélicos, cria uma atmosfera imersiva.
"Pensando" mergulha na reflexão existencial: de onde viemos, o porquê de estarmos aqui e o objetivo para além de ser feliz. É um bom Hard Rock com destaque para o vocal estéreo, que tem uma sonoridade arrebatadora, remetendo à ópera do Queen.
A faixa "Lobo do Mal" é uma referência à história de Chapeuzinho Vermelho, mas com uma metáfora que se aprofunda. A letra fala sobre os perigos que nos rodeiam – o "lobo do mal" é tudo aquilo que pode nos prejudicar – e a "floresta" é qualquer lugar, exigindo atenção e observação constantes.
"Esse Amor" retorna aos desastres amorosos com um bom som de piano eletrônico e distorção. Por fim, a faixa "Vamos Amar" é a cereja do bolo, abordando o amor ao próximo e sentimentos de solidariedade, clamando por mais humanidade no mundo. A sonoridade aqui se inclina para o Rock Country, podendo ser definida como Rockabilly pela forte influência do Country.
Este é o som de um artista independente que veio para mostrar a força do Rock com conteúdo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



5 rockstars dos anos 70 que nunca beberam nem usaram drogas, segundo a Loudwire
Testament, Overkill e Destruction confirmam turnê conjunta em 2026
A banda que Slash considera o auge do heavy metal; "obrigatória em qualquer coleção"
Rafael Bittencourt explica atual relação com Edu Falaschi e possibilidade de novos shows
Steve Harris não descarta um grandioso show de despedida do Iron Maiden
A resposta de Rafael Bittencourt sobre possibilidade de Bruno Valverde deixar a banda
Sharon explica o que a fez desistir de pacto firmado com Ozzy
Jimmy Page faz post e comenta atual opinião sobre show do Led Zeppelin em 2007
Por que Angra escolheu Alírio Netto como vocalista, segundo Rafael Bittencourt
Rolling Stones cancelam planos de turnê europeia em 2026
Rafael Bittencourt explica por que Fabio Lione saiu do Angra
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
As duas músicas do Iron Maiden que nunca foram tocadas no Brasil - e podem estrear em 2026
Lynyrd Skynyrd fará shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre


Nightwish: Participação de Dawkins em álbum irritou alguns fãs
Di'Anno: "Harris é como Hitler e o Maiden é entediante!"
Spike: os sete piores solos de guitarra
Medina cita atrações que não deram lucro no Rock in Rio; "nome importante da história do Rock"
Metal: Mapa revela os países com mais bandas do estilo
O baterista que, sem querer, criou a sonoridade dos anos oitenta e mudou a história do Rock


