Regis Tadeu explica como fim do reinado das rádios gerou baixo ecletismo da geração atual
Por Gustavo Maiato
Postado em 22 de abril de 2023
Antigamente as rádios imperavam como locais de divulgação de música, mas hoje em dia esse papel é da internet. Em entrevista ao Inteligência Ltda., Regis Tadeu e Sérgio Martins explicaram como essa mudança impactou na sociedade.
"Nós somos filhos da rádio, então temos um gosto extremamente eclético. Conseguimos ouvir com o mesmíssimo prazer black metal norueguês de cruz invertida, samba dos anos 1970, música folclórica búlgara e compositores eruditos. Eu via a Wanderléa na TV e ficava enlouquecido. Eu ouvia emissoras e programas naquela época. A programação ia de Elis Regina até Led Zeppelin no mesmo bloco", disse Regis.
"O seu gosto musical depende do padrão estético que você formou ao longo da vida. Como somos filhos da rádio, escutávamos de tudo, era algo mais eclético. Na casa de toda pessoa que foi criança na década de 1970 tinha uma vitrola e ouvia-se música. Minha mãe tinha discos do Roberto Carlos, Clara Nunes e canções infantis. Nos anos 1970, nossa diversão não era videogame e sim música. Minha Xuxa foi o Secos & Molhados", complementou Martins.
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