Provando ser beatlemaníaco, Mark Knopfler elege música obscura dos Beatles como favorita
Por Bruce William
Postado em 09 de novembro de 2023
Os Beatles são uma das bandas mais populares e influentes da história da música, e com isto uma quantidade imensa de pessoas têm um carinho especial por suas canções. No entanto, é comum que muitos fãs casuais ouçam apenas as músicas mais famosas do grupo, como "Hey Jude", "Let It Be" e "Yesterday". Embora sejam verdadeiras obras-primas e merecidamente populares, os Beatles têm um catálogo vasto e diversificado que vai muito além dos seus hits mais conhecidos. Aqueles que se aventuram a explorar álbuns completos, como "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" ou "Revolver", descobrem um mundo de inovação musical, letras profundas e uma evolução notável na carreira da banda, revelando por que os Beatles são amados não apenas por suas músicas famosas, mas também por sua riqueza artística e diversidade criativa.
Mark Knopfler, do Dire Straits, certamente não é um fã casual dos Beatles, e ele comprovou em 2020 durante o programa de rádio da Sirius XM, "The British Grove Broadcast", onde ele citou como sua favorita a música "I Will" dos Beatles, lançada no "The White Album" de 1968. "Há algo nela que me parece puro. Os Beatles estavam se separando naquela época. Parece-me que Paul foi quem mais trabalhou nela. E eu acho que não há participação alguma de George ali, onde inclusive tem uma paradinha na guitarra que me lembra algo do Buddy Holly, não sei exatamente o que é. Claro, certamente Paul é um grande fã do Buddy"", disse Mark ao falar sobre a canção, diz a transcrição feita pelo Paul On The Run.
Conforme relata o Songfacts, no documentário "The Beatles Anthology", aparece uma cena onde Paul, George e Ringo estão conversando quando Ringo pergunta pergunta a Paul o que ele escreveu quando esteve na Índia e Paul responde: 'I Will'. Em seguida, George começa a tocar a música em seu ukulele, enquanto ele e Paul fazem harmonias vocais.
Paul já tinha a melodia pronta, e ainda na Índia tentou escrever uma letra junto com o cantor e compositor Donovan mas não funcionou, e somente meses mais tarde, sozinho, Paul fez a letra. A música foi gravada no final das sessões do Álbum Branco, com McCartney tocando violão e fazendo o baixo no vocal (você pode ouvi-lo fazendo "bom, bom" em partes). John Lennon e Ringo Starr acrescentaram percussão usando vários instrumentos e George Harrison ficou de fora da música. Foram gravadas 67 tomadas, sendo a 65ª utilizada no álbum.
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