Paulo Ricardo comenta sobre as disputas pelos nomes de bandas clássicas que se separaram
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de janeiro de 2024
Disputas sobre nomes de bandas infelizmente costumam criar rusgas entre bandas não só no Brasil como em todo mundo. Por aqui, alguns casos polêmicos e famosos envolvem o direito de usar marcas como Legião Urbana e RPM.
Engenheiros Do Hawaii - + Novidades
O caso do Engenheiros do Hawaii começou a ser desenhado quando o guitarrista Augusto Licks foi expulso da banda no começo da década de 1990. A partir de então, o baixista e vocalista Humberto Gessinger e o baterista Carlos Maltz seguiram usando o nome da banda.
Depois que Maltz saiu, Gessinger permaneceu se apresentando com o nome de Engenheiros do Hawaii até eventualmente passar a usar seu nome como artista solo. Mas nesse meio tempo, o que aconteceu de fato com o direito de usar a marca "Engenheiros"?
Em entrevista publicada no Cortes Brasil, Paulo Ricardo, ex-RPM, disse que pertenceu ao mesmo escritório de Gessinger durante alguns anos e soube de bastidores sobre o nome "Engenheiros do Hawaii". Segundo ele, Gessinger comprou o direito de usar a nomenclatura, mas optou por não utilizar.
"Recentemente, a Convenção de Madrid permitiu que houvesse uma sociedade não como acontece numa empresa, mas a marca pode pertencer a mais de uma pessoa. A marca RPM era minha, como Barão Vermelho é do Frejat. No caso do Engenheiros do Hawaii, eu lembro bem porque eu estava no mesmo escritório do Humberto Gessinger. O que aconteceu foi que ele comprou a marca dos caras e pagou caro. Tanto que uma hora ele esquece dessa marca e não usa mais".
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