Capital Inicial vai seguir rumo do Skank e acabar? Dinho Ouro Preto esclarece
Por Gustavo Maiato
Postado em 28 de junho de 2024
O Skank pegou muitos fãs de surpresa ao anunciar o fim das atividades. O vocalista Samuel Rosa seguiu carreira solo e o tecladista Henrique Portugal também. Mas será que esse desmembramento vai acontecer no Capital Inicial? Em entrevista ao Estadão, o vocalista Dinho Ouro Preto comentou sobre o assunto.
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"Eu já conversei sobre isso com o Samuel. Acho que é possível buscar caminhos novos, parcerias novas, produtores novos, para dar rumos inesperados à sua música, embora talvez a coisa mais importante para uma banda seja encontrar a sua própria voz, algo que a distingue, que a caracteriza, como Stones, U2... E o Capital encontrou isso. Então eu reluto muito em largar... Prefiro trazer a minha música, as minhas ideias para o Capital, o que não impede, no futuro, de eu buscar sonoridades que acho que sejam incompatíveis para a banda. Agora, eu acho que o Capital não vai conseguir manter uma rotina de lançar um disco a cada dois anos. Nosso último disco é de 2018 (Sonora) e queria que fizéssemos um novo no ano que vem".
Em outro trecho, Ouro Preto refletiu sobre o sucesso do álbum "Acústico MTV" lançado pelo Capital Inicial no ano de 2000.
"O ‘Acústico’ foi um divisor de águas, algo imenso. Mas as expectativas de todos os envolvidos, tanto da nossa gravadora, quanto da própria MTV, eram muito modestas. Todo mundo foi pego de surpresa ali. O que contribuiu foi o formato de ter sido feito no violão, a escolha do repertório, a produção, e as pessoas envolvidas. É o que explica a vitória daquele disco. Ano que vem devemos fazer algo para comemorar os 25 anos do Acústico, alguns shows, alguma coisa".
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