Dave Mustaine, do Megadeth, afirma que ele e David Ellefson ainda são "irmãos"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 26 de agosto de 2024
Dave Mustaine, lendário guitarrista, vocalista e líder da banda de Thrash Metal Megadeth, foi o convidado do podcast Loudwire Nights, em episódio que foi ao ar no dia 24 de agosto. Em certo momento do bate-papo, Mustaine falou sobre David Ellefson, baixista que fez parte do Megadeth por cerca de 30 anos (divididos em duas passagens).
Mustaine afirmou que ainda considera Ellefson como um irmão, porém, demitir o baixista era algo que precisava ser feito. E pelo visto, o chefão do Megadeth demitiu seu velho parceiro de trabalho com dor no coração.
"Não gosto de entrar em detalhes sobre isso porque Dave foi meu amigo por muitos e muitos anos e, mesmo assim, em uma questão de fé, ainda somos irmãos, mas isso era algo que precisávamos mudar, e eu o fiz dolorosamente", comentou o frontman do Megadeth, que também falou sobre Steve DiGiorgio, baixista que gravou "The Sick, The Dying…And The Dead!", trabalho mais recente do Megadeth.
"Tivemos a participação de Steve DiGiorgio, do Testament, e ele realmente se saiu bem. Ele foi um cara fantástico e um músico magistral. Eu realmente gostei muito dele. Conversamos muito sobre sua disponibilidade para tocar conosco se tivéssemos datas de turnê até encontrarmos um músico permanente. Pensei sobre isso e [depois] refleti: 'Não, não quero fazer isso com o Eric [Peterson, guitarrista do Testament] e com os caras do Testament', porque eu, o Eric e o Alex [Skolnick, guitarrista do Testament] somos guitarristas, então somos próximos uns dos outros. Não acho que seja legal roubar o músico de alguma banda. Além disso, Steve tinha integridade, pois estava lá para tocar no disco e tudo mais. E qualquer conversa sobre algo diferente disso nunca germinou. E só para deixar claro, nunca tentamos roubar Steve", complementou Mustaine.
David Ellefson fez parte do Megadeth entre 1984 e 2002, quando foi demitido pela primeira vez. Em 2010, o baixista retornou ao grupo, no entanto, sua segunda passagem foi encerrada de forma melancólica, após o vazamento de conteúdo íntimo.
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