Como sonho de Rafael Bittencourt para Angra não rolou: "Metal nega o que não se encaixa"
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de agosto de 2024
Durante episódio do podcast Amplifica, Rafael Bittencourt, do Angra, abriu o jogo sobre suas ambições criativas e os desafios de equilibrar sua visão artística com as expectativas do gênero metal.
Bittencourt revelou que, inicialmente, tinha sonhos mais teatrais e grandiosos para sua carreira musical. Ele mencionou influências como o Genesis da era Peter Gabriel, e expressou um desejo de criar um espetáculo que misturasse elementos de circo, teatro, dança e cinema. "Eu queria fazer algo grandioso, como o Cirque du Soleil, mas no contexto do metal. Queria misturar artes e criar um grande espetáculo", contou.
No entanto, ele observou que o metal tradicional tende a ser mais conservador e resistente a mudanças. "O metal é o contrário disso. Ele nega tudo que não se encaixa dentro do gênero. É uma cena muito fechada", explicou Bittencourt.
Ele comparou a resistência do metal a formas de arte alternativas com uma brincadeira sobre a aversão a mímicos, destacando como algumas subculturas podem ser resistentes à inovação. Rafael também falou sobre suas duas principais inspirações criativas: a ingenuidade infantil e a raiva. "Esses são os dois pilares da minha criatividade e isso é refletido na música ‘Rebirth’".
Confira o episódio completo abaixo.
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