O que fez Metallica crescer mais do que o Sepultura, segundo Lobão
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de agosto de 2024
Metallica e Sepultura são duas forças do metal mundial, mas enquanto a primeira furou a bolha e alcançou o mainstream, a segunda, embora muito querida, não atingiu a mesma popularidade.
No mais recente episódio do podcast Sem Filtro, Lobão compartilhou sua visão sobre essas duas bandas. A conversa contou com a participação de Kiko Loureiro, Regis Tadeu, Paulo Baron e Rafael Bittencourt, gerando uma discussão sobre as nuances do gênero.
Lobão, sempre franco e direto, começou destacando a evolução do Sepultura após a saída de Max Cavalera. "As pessoas precisam entender que o Sepultura continuou muito bom depois que o Max saiu e lançou ótimos álbuns", afirmou. Ele ressaltou a qualidade e a importância dos trabalhos posteriores da banda, que frequentemente são comparados aos álbuns mais antigos.
Ao comparar Metallica e Sepultura, Lobão apontou uma diferença fundamental entre as duas bandas que fez com que o grupo americano se sobressaísse. "Agora, eu acho difícil essa comparação porque o Metallica tem uma coisa que o Sepultura não tem que são as canções, como ‘Nothing Else Matters’ e essas coisas mais pop, vamos dizer assim", disse.
Para Lobão, a capacidade de criar canções com apelo mais pop é um diferencial significativo do Metallica. "O Sepultura tem sim música com refrão, como ‘Roots Bloody Roots’. O que transcende o Metallica é a canção. O James tem uma voz bonita e metálica", explicou.
Lobão concluiu sua análise ressaltando que "o resto do metal é mais metal. É sonzeira." Com isso, ele destacou que muitas bandas de metal se concentram mais na intensidade sonora e na complexidade musical, enquanto o Metallica consegue equilibrar esses elementos com uma abordagem mais melódica e acessível.
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