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Por Gustavo Maiato
Postado em 10 de agosto de 2024
Bruce Dickinson entrou no Iron Maiden no álbum "The Number of the Beast" e é indiscutível que sua voz e sua imagem contribuíram muito para tornar a banda o fenômeno que é hoje. Ao falar sobre a fase Paul Di’Anno, anterior a sua chegada, o cantor explicou que não curte o primeiro álbum autointitulado, mas gosta bastante do segundo registro "Killers". A entrevista foi resgatada pela Far Out.
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"Se você olhar todas as entrevistas antigas do Steve Harris — ele odeia punk rock. O primeiro álbum do Maiden parecia punk porque parecia um saco de merda. Ele odeia esse álbum. O primeiro vocalista [Paul Di’Anno] deu um pouco desse tipo de vibe, mas a coisa punk foi imposta à banda pela imprensa. A banda absolutamente odiou isso, porque não havia nenhuma possibilidade de que o Maiden fosse, mesmo remotamente, uma banda punk".
Embora Di’Anno também tenha sido o vocalista no segundo álbum do Iron Maiden, Killers, em vez de Dickinson, este último acredita que esse foi o ponto de virada para a banda e os colocou na trajetória correta. Ele comentou: "Assim que Killers saiu, que era um disco com som adequado, ficou óbvio — onde está a coisa punk em Killers?"
Dickinson concluiu: "Você tem ‘Murders in the Rue Morgue’, que basicamente poderia ter saído de In Rock do Deep Purple, você tem ‘Prodigal Son’, uma pequena balada progressiva e doce, você tem ‘Twilight Zone’, todas essas coisas — onde está a coisa punk? Não entendo."
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