Fernanda Lira alerta para o sério risco que algumas bandas correm ao fazer turnê pelos EUA
Por Bruce William
Postado em 12 de setembro de 2024
Em um corte da participação da Crypta no podcast Amplifica, apresentado por Rafael Bittencourt, a vocalista e baixista Fernanda Lira comenta alguns dos elevados custos que uma banda tem para fazer uma turnê internacional pelos Estados Unidos.

"Vou até falar aqui porque tem muita gente que não tem ideia do valor que tem que ser investido pra fazer uma turnê nos Estados Unidos", começa Fernanda. "A gente tem que tirar um visto de trabalho que dura um ano, só que você tem que renovar a cada três meses. Vai uns oito mil dólares pra tirar um visto que dura um ano e você tem que gastar mais mil dólares cada vez que você vai renovar".
Em seguida ela detalha o citado valor trimestral: "Mil dólares porque é 200 e pouco cada integrante", quantia que, mesmo considerando assim, ainda é elevada. "É muita grana!", exclama, comentando em seguida que há aqueles que arriscam uma alternativa mais em conta: "Por isso que tem muita gente de outras bandas ao redor do mundo que acabam arriscando, fazendo com visto de turista, porque é um custo absurdo".
Porém, como a própria Fernanda alerta, há um risco muito grande que se corre ao agir na ilegalidade. "Se é pego é deportado e fica banido de fazer tour no país por dez anos. Na tour que a gente foi fazer com o Morbid Angel, por mais que com a gente esteja tudo certinho, deu uma trancada porque sei lá, os caras podem fazer o que eles quiserem, essa é a verdade" diz a vocalista, comentando ainda que é muito fácil alguém verificar se o músico está no país como turista ou à trabalho, pois basta a autoridade policial procurar no Google o nome do músico/banda que vai achar facilmente o cartaz da turnê.
O vídeo completo da participação da Crypta no Amplifica pode ser conferido no player abaixo.
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