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Por Gustavo Maiato
Postado em 13 de dezembro de 2024
O crítico musical Regis Tadeu manifestou sua opinião sobre a banda nova-iorquina The Strokes. Em um vídeo publicado no canal Crimson Cortes, ele questionou o status elevado atribuído ao grupo desde o lançamento de seu álbum de estreia, "Is This It", em 2001.
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Apesar de reconhecer algumas composições interessantes, Regis foi direto: "Tem algumas boas canções espalhadas ao longo dos álbuns, mas nada que justifique aquela babação de 'ah, o Strokes era a salvação do rock' e outras bobagens desse tipo". Ele admitiu não lembrar nomes específicos de músicas, mas deixou claro que o impacto cultural atribuído à banda não corresponde à sua visão pessoal sobre a qualidade do trabalho.
Como explica matéria do Tenho Mais Discos Que Amigos, lançado em um momento de transição no rock, "Is This It" tornou-se um marco. Enquanto o pop-punk e o new metal dominavam as paradas, o álbum trouxe de volta o som cru e garageiro, inspirado por ícones como Velvet Underground e Ramones. Produzido por Gordon Raphael, o disco capturou a essência de Nova York, desde suas letras até o estilo sonoro despojado, que ecoava a cena underground da cidade.
Com hits como "Last Nite" e "Hard to Explain", a banda alcançou sucesso global e atraiu atenção para outras formações de sonoridade semelhante, como White Stripes, The Hives e Arctic Monkeys. Críticos e fãs rapidamente coroaram o Strokes como a "salvação do rock", um título que gerou controvérsias e debates até hoje.
Se, por um lado, The Strokes inspirou uma nova onda de bandas e revitalizou o interesse pelo rock clássico, por outro, críticos como Regis Tadeu questionam o peso da influência atribuída ao grupo. Ainda assim, é inegável que "Is This It" marcou uma geração e redefiniu o papel das bandas independentes nos anos 2000.
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