O álbum do Motörhead considerado "insuperável" por Lemmy Kilmister - não é o "Ace of Spades"
Por André Garcia
Postado em 12 de dezembro de 2024
Nos anos 70, Lemmy Kilmister integrou a banda de stoner rock Hawkwind até que um dia, em meados da década, ele foi preso por porte de drogas e acabou expulso. Restou a ele formar outra banda, mas dessa vez menos psicodélica e mais pesada. Originalmente o nome seria Bastard, mas (felizmente) ele acabou preferindo usar o título de sua última música com sua antiga banda: "Motörhead".
Famoso por agradar tanto a punks quanto a metaleiros, o Motörhead no começo desagradava a gregos e troianos e era considerado a pior banda da Inglaterra. Após os flops de "On Parole" (gravado em 1976, mas engavetado e lançado só anos depois) e de seu álbum de estreia (autointitulado de 1977) trio persistiu até que acabou eventualmente encontrando seu som e, consequentemente, seu público.
Dessa forma, em 1979 eles lançaram os ótimos "Overkill" e "Bomber" em pouco mais de seis meses de distância entre um e outro. Em uma sequência considerada seu auge, em seguida vieram a obra-prima "Ace of Spades" (1981) e "No Sleep 'til Hammersmith" (1982), considerado um dos melhores álbuns ao vivo de todos os tempos.
Conforme publicado pela Classic Rock, o frontman Lemmy Kilmister já na época do "No Sleep" já tinha plena ciência de que o sucesso feito por eles ali seria impossível de ser mantido no próximo disco.
"'Ace Of Spades' foi um daqueles álbuns [de sucesso] instantâneo e óbvio — o álbum mais instantâneo e mais óbvio que já fizemos; até por isso que o pessoal é tão apegado a ele. Não chegamos ao primeiro lugar com ele, mas o álbum foi muito bem, porque a gente estava em alta com 'Overkill' e 'Bomber' quando saiu o 'Ace Of Spades'. Aí então veio 'No Sleep 'Til Hammersmith', que foi direto para o primeiro lugar… e não tivemos como manter aquilo [com 'Iron Fist' (1982)]."
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