A resposta do baixista Paulo Jr sobre se chegou a pensar em deixar o Sepultura
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de março de 2025
O Sepultura já sofreu com diversas saídas de integrantes ao longo da história como Jairo Guedz, Max e Iggor Cavalera e Eloy Casagrande. Junto com Andreas Kisser, o baixista Paulo Júnior é um dos que permaneceram sempre no grupo sem hesitar. Mas será que ele já pensou em deixar a banda?
Em entrevista ao G1, Paulo refletiu sobre a seguinte pergunta da jornalista: "Tenho uma curiosidade, talvez você nem queira responder, mas... Você estava no Sepultura desde o começo. Viu seus amigos de banda, lá do início, saindo um a um. Em algum momento você pensou: ‘Será que chegou minha hora também?’ Ou você sempre se viu como parte do Sepultura até o fim, até quando não houver mais banda?"

Em sua sincera resposta, o músico retrucou: "É difícil responder isso. Mas sim, teve um momento em que achei que tudo fosse por água abaixo". A jornalista insistiu: "Mas você, pessoalmente, nunca pensou em sair?" Ele concluiu, com humor: "Não. Eu pensei: ‘Vou ficar aqui até esse trem afundar de verdade. E se for afundar, eu vou junto’. Tipo o músico do violino no Titanic (risos). Vou abraçar o manche e vou junto".
Foi então que a interlocutora perguntou quais foram os momentos mais críticos que o fizeram pensar que não daria mais. Paulo comentou: "O primeiro, sem dúvida, foi a saída do Max. Depois que conseguimos reestruturar tudo, as outras saídas foram menos traumáticas. Não quer dizer que foi fácil, mas cada vez a gente foi se reerguendo, se adaptando, reaprendendo. Não é simples, mas fomos em frente".
Confira a entrevista completa abaixo.
Paulo Jr e Sepultura
Único membro remanescente da formação original do Sepultura, o baixista Paulo Xisto Pinto Júnior nasceu em Belo Horizonte, em 30 de abril de 1969, e entrou na banda em 1985, pouco depois de conhecer os irmãos Max e Igor Cavalera.
Com carreira sólida ao lado do grupo, Paulo participou da estreia ao vivo no Ideal Club, no bairro Santa Tereza, e seguiu firme em todas as fases da banda — incluindo trocas de formação e mudanças sonoras.
Torcedor declarado do Atlético Mineiro, ele também pratica jiu-jitsu e tem como influências nomes como Steve Harris, Geddy Lee, Geezer Butler, Cliff Burton e Gene Simmons. Em 2008, foi condecorado com a Medalha da Inconfidência, entregue em cerimônia oficial na cidade de Ouro Preto, em reconhecimento à sua contribuição para a cultura brasileira.
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