Don Airey, do Deep Purple, relembra a injusta fama de loucos e violentos do Black Sabbath
Por João Renato Alves
Postado em 26 de maio de 2025
Tecladista do Deep Purple, Don Airey tem em seu currículo participações em quase todos os desdobramentos e dissidências da banda atual. Mesma coisa com a "família Black Sabbath", que foi justamente onde teve seu primeiro trabalho de grande porte, ao participar das gravações do álbum "Never Say Die!" (1978), último de estúdio da formação original.


Em entrevista ao podcast Music Buzzz, via Blabbermouth, o músico lembrou a tensão ao ser chamado para as sessões. O principal medo envolvia a reputação do quarteto, ainda mais no período em que estavam no auge dos abusos químicos – o que os levaria ao rompimento.
"Eles tinham uma fama terrível. Tony Iommi por bater nas pessoas e Ozzy por ser louco. Cheguei com meus teclados, instalei tudo e começaram a chegar. O primeiro foi justamente Ozzy. Ele me ofereceu um chá, nos sentamos e ficamos conversando. Era como estar na sala de estar de casa com alguém da família. E eles eram isso mesmo, caras maravilhosos. É a mesma sensação quando você trabalha com o Judas Priest ou o Deep Purple."

Logo a seguir, Don passaria a acumular função, se revezando entre o Rainbow e a banda solo de Ozzy Osbourne. Gravou com o Whitesnake e Tony Iommi nos anos 1980 e 90. Em 2002, passou a fazer parte do Deep Purple no lugar de Jon Lord. Recentemente, lançou o disco "Pushed to the Edge".
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