Alice Cooper explica diferenças entre suas duas versões
Por João Renato Alves
Postado em 23 de maio de 2025
Em meados dos anos 1980, após algumas tentativas, Alice Cooper conseguiu largar o álcool de vez – na base do "ou para ou morre", é verdade, mas funcionou. Desde então, Vincent Furnier precisou encontrar novas maneiras de interpretar o personagem que o garantiu fama mundial. Algumas características foram mudadas, como o cantor deixou claro em entrevista à rádio 98 Rock, via Blabbermouth. Ele contou:
"Há dois Alices. O original era uma espécie de bode expiatório, visto como o problema da sociedade. Quando fiquei sóbrio, eu disse: 'Não posso mais interpretar esse personagem. Agora farei Alice como um vilão arrogante. Ele vai ser essa figura.'"


Aos 77 anos, o artista garante que não pensa em parar ou puxar o freio. "Eu nunca me canso de tocar. É muito divertido. Ainda mais cercado dos melhores músicos. E na minha banda atual, somos todos melhores amigos. Sem egos. Ninguém reclamando. Nita (Strauss, guitarrista) é como um anjo. Ela mal pode esperar para subir no palco. Está conosco há 10 anos e também tem sua própria banda. Ainda tocou com Demi Lovato por um ano. Disse a ela à época: 'Vá fazer isso. Nosso show sempre estará aqui. E é uma porta aberta. Você sempre pode voltar.'"
"The Revenge of Alice Cooper", primeiro álbum completo da banda Alice Cooper em mais de meio século, sai dia 25 de julho. Produzido por Bob Ezrin, o trabalho reúne os quatro membros originais ainda vivos: Alice Cooper (vocal), Michael Bruce (guitarra, teclado), Dennis Dunaway (baixo) e Neal Smith (bateria). Falecido em 1997, o guitarrista Glen Buxton teve registros resgatados e incorporados às composições.

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