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David Ellefson reflete sobre álbum mais controverso do Megadeth em sua opinião

Por João Renato Alves
Postado em 15 de junho de 2025

Oitavo álbum de estúdio do Megadeth, "Risk" foi o último a contar com o guitarrista Marty Friedman e o primeiro do baterista Jimmy DeGrasso. A sonoridade, que já vinha se modificando nos trabalhos anteriores, deu uma guinada ainda mais radical, acrescentando elementos de rock alternativo e industrial, o que desagradou boa parte dos fãs.

Em entrevista ao podcast The Metal Forge, via Blabbermouth, David Ellefson refletiu sobre a obra mais de 25 anos após seu lançamento. O ex-baixista admitiu falta de foco e um erro estratégico protagonizado pelo grupo em comparação ao antecessor direto da obra, que soube ser mais equilibrado em termos de repertório.

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Foto: Divulgação
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"'Risk' é, provavelmente, o álbum mais controverso do nosso catálogo. Admito, não entregamos um disco que provavelmente queríamos, porque meio que nos acomodamos, pensando: 'Bem, vamos compor as músicas de heavy metal quando chegarmos a Nashville'. E então, é claro, o que aconteceu é que nos envolvemos tanto na tarefa de compor as outras mais comerciais que não tivemos tempo de realmente tocar as mais pesadas.

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E é interessante porque passar por esse processo meio que te afasta do propósito. Com 'Cryptic Writings' funcionou porque éramos basicamente uma banda de metal escrevendo essas, digamos, quatro músicas — 'Trust', 'Almost Honest', 'Use The Man' e 'A Secret Place' eram os quatro singles — que seriam deliberadamente direcionados ao rock ativo, às rádios FM americanas, porque o metal estava mudando, a música estava mudando."

Elaborando sobre a decisão de explorar um som mais comercial, Ellefson explicou: "Se você está em qualquer ramo de trabalho, seja Starbucks, Megadeth, Chevrolet ou qualquer outro, precisa estar ciente das tendências e mudanças do mercado, ser capaz de se adaptar ao que está acontecendo. Caso contrário, estará fora. Então, jogamos o jogo em 'Cryptic Writings', acertamos em cheio e vencemos. Com 'Risk', jogamos o jogo, mas havia outras coisas... A música estava ficando mais pesada, como um amigo apontou... À medida que íamos ficando mais leves, Disturbed, Godsmack, Rob Zombie e esse tipo mais pesado de rock moderno, o som do nu metal estava surgindo. O Korn era uma espécie de novo Metallica para o nu metal; eu os chamo de Metallica do movimento nu metal."

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David ainda reconheceu que nem todos os colegas de geração aceitaram jogar o jogo. "O Slayer não mudou. O Testament não mudou. O Anthrax acho que foi um pouco forçado, porque eles tiveram uma mudança de vocalista, mas o John Bush manda muito bem, cara. Quando esse cara canta, você ouve, porque ele é incrível. Mas pensando no Big Four, só o Slayer não se adaptou. E então, finalmente, quando chegamos aos anos 2000, foi tipo, 'Ah, graças a Deus essa década acabou.' E não estou reclamando dos anos 90. Para o Megadeth foi a nossa maior década. Fomos muito prolíficos. Tivemos nossos trabalhos de maior sucesso, e até hoje, provavelmente alguns dos mais aplaudidos, com essa formação."

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Voltando a "Risk", o músico defendeu o disco se valendo de uma comparação com uma de suas bandas preferidas. "Ele foi o que foi. Já contei essa história antes, um dia um fã me perguntou: 'Por que vocês menosprezam 'Risk'?' Eu era muito jovem e aquele foi o primeiro álbum do Megadeth que comprei. Me apaixonei por ele e comprei todos os outros álbuns desde então.' E eu pensei: 'Sabe de uma coisa, cara? Ele tem sua razão'. Virei fã do Kiss com 'Destroyer'. Conversei com algumas pessoas recentemente e elas disseram: 'Ah, 'Destroyer' foi como o ‘Risk’ deles. Não aguentava mais o Kiss depois disso’, porque eles compraram ‘Hotter Than Hell’ e ‘Dressed To Kill’ antes. Mas eu pensei sobre isso. Não importa a idade em que nascemos, não temos escolha.

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Então, o que quer que apareça na nossa cabeça, culturalmente, musicalmente, artisticamente, é onde estamos naquele momento. E como esse fã disse, ele comprou ‘Risk’ e depois todos os outros álbuns do Megadeth, assim como eu comprei ‘Destroyer’ e só depois comprei ‘Alive!’, ‘Dressed To Kill’ e ‘Hotter Than Hell’... Mas foi ‘Destroyer’ que me colocou no jogo. E então eu pensei que a mesma coisa é verdade. É como se as pessoas gostassem das coisas por motivos diferentes. E algumas pessoas não gostam das coisas por motivos diferentes, e sei lá o quê. É poder de escolha. Você não vai agradar a todos o tempo todo, e, para ser sincero, não estamos nesse ramo. Nosso negócio é criar e fazer coisas que gostamos, e espero que haja outros tipos de idiotas de camiseta preta como nós que também gostem. E aí, quando o primeiro disco sai, a sorte está lançada. E a partir daí, é meio que um jogo de xadrez como você atravessa o resto dos anos da sua carreira, porque seria triste se fizéssemos ‘Killing Is My Business...’ mais 15 vezes. É tipo, que pessoa faz isso? Você cresce, você experimenta coisas novas e sua música reflete isso."

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O título do trabalho foi inspirado em uma conversa de Dave Mustaine com seu ex-colega e às vezes desafeto Lars Ulrich. O baterista do Metallica teria declarado que o Megadeth precisava correr mais riscos em sua música. Bud Prager, manager, também incentivou a banda a soar mais contemporânea.

"Crush’ Em" foi o maior sucesso, aparecendo na trilha sonora do filme Soldado Universal II: O Retorno, além de figurar em transmissões de jogos da Liga Nacional de Hóquei (NHL) e eventos de wrestling. "Risk" chegou ao 16º lugar na parada americana. Em 2004, foi lançado em versão remixada e remasterizada, ganhando faixas bônus e nova capa.

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Sobre João Renato Alves

Nascido em 1983, jornalista graduado e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.
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