Dave Mustaine quis regravar músicas do Metallica com o Megadeth em 2018, revela Ellefson
Por João Renato Alves
Postado em 22 de julho de 2025
Durante o episódio mais recente do podcast The David Ellefson Show, o ex-baixista do Megadeth fez uma revelação inusitada: Dave Mustaine queria regravar músicas do seu tempo como membro do Metallica. E não foi lá atrás, quando a banda estava começando. Aconteceu recentemente. A informação veio quando o instrumentista falou sobre sua conturbada segunda saída do grupo.
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"Houve conflitos por todo o caminho, e para mim, começou em 2018. Começamos uma turnê em Oslo e Dave disse que queria regravar a demo 'No Life 'Til Leather', do Metallica. Eu pensei: 'Você está brincando comigo? É aqui que estamos? Depois de todo esse tempo? Deveríamos estar compondo um novo álbum e novas músicas.’ Pensei: 'Não estou a fim disso'. Por mais divertido que fosse tocar essas músicas, porque essa é uma das minhas gravações favoritas do Metallica, não era o que eu desejava. Desculpe. Não pude beijar o anel por essa. Estou fora. E foi aí que eu acho que o nosso problema começou. Quando começamos a gravar o álbum ‘The Sick, the Dying... and the Dead!’, ele sabia que eu não estava disposto a simplesmente dizer ‘Sim, Dave’ e seguir em frente com essa merda. Então, eventualmente, eu saí da banda. E assim foi. Bandas são o que são, e é o que é."

A experiência fez com que Ellefson não tenha escutado o disco até hoje – ao menos é o que ele diz. "Infelizmente, não ouvi, a não ser por uma música que tinha um videoclipe. É um trabalho que me traz sentimentos ruins. Não apenas por ter sido mandado embora, mas por tudo que o envolve."
"No Life ‘Til Leather contava com 7 faixas: "Hit the Lights", "The Mechanix" – posteriormente retrabalhada pelo Metallica como "The Four Horsemen" e reaproveitada pelo Megadeth com o título original –, "Motorbreath", "Seek & Destroy", "Metal Militia", "Jump in the Fire" e "Phantom Lord". Além de Dave Mustaine, James Hetfield e Lars Ulrich, a formação contava com o baixista Ron McGovney, que sairia logo a seguir para a entrada de Cliff Burton.

Em 2015, ela foi relançada em edição limitada para o Record Store Day. Uma versão expandida foi prometida, mas nunca disponibilizada após desacertos em relação aos créditos. De acordo com Dave, Lars queria ser citado como autor em duas músicas nas quais não esteve envolvido na composição.
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