Confira 5 shows que você não pode perder no Setembro Negro Festival 2025
Por Emanuel Seagal
Postado em 02 de setembro de 2025
A edição de 2025 do Setembro Negro está se aproximando, marcando o retorno do festival, após um breve hiato em 2024. Agora com a Vip Station como sua nova casa, os headbangers brasileiros desfrutarão de 30 shows em 3 dias de festival, com o melhor da música pesada brasileira e internacional. Listamos aqui cinco shows imperdíveis do evento que será realizado nos dias 5, 6 e 7 de setembro de 2025. Acrescentamos no final da matéria uma playlist no Spotify para você conferir um pouco de todas as bandas do festival.
Coven
O Coven deixou sua marca no final dos anos 60 sendo uma das primeiras bandas de occult rock da história, abordando temas sobre bruxaria e satanismo que logo causariam problemas ao grupo devido à associação feita pela imprensa na época com as atrocidades cometidas por Charles Manson, resultando em rejeição por parte de gravadoras.

Lançaram três discos nessa época, "Witchcraft Destroys Minds & Reaps Souls" (1969) "Coven" (1972) e "Blood on the Snow" (1974). Foi em seu disco de estreia que se tem o primeiro registro da utilização do sinal dos chifres com os dedos, embora tenha sido popularizado mais tarde pelo vocalista Ronnie James Dio.
A banda encerrou suas atividades em 1975, retornando somente em 2007, liderado pela cantora Jinx Dawson e se apresentará no Palco Maioral do Setembro Negro, no sábado (6).


Candlemass
Falando em pioneirismo, o Setembro Negro Festival terá também o sueco Candlemass, precursor do epic doom metal. O grupo, que esteve por aqui em 2023, substituindo o Saxon no Monsters of Rock, conta atualmente com o vocalista Johan Längqvist, responsável pelas vozes de "Epicus Doomicus Metallicus", o disco de estreia do Candlemass e uma das obras mais importantes na história do doom metal.
O quinteto se apresentou recentemente em grandes festivais de metal na Europa, como Motocultor, Hellsinki Metal Festival, Sylak Open Air e Beyond the Gates. A julgar pelo setlist dessas apresentações, a apresentação no Setembro Negro não decepcionará, contando com as principais músicas dos seus dois primeiros discos. Ouvir "Solitude" e "Crystal Ball" ao vivo com Johan será uma experiência inesquecível.


Triptykon tocando Celtic Frost
Se uma banda toca metal extremo, não tem como negar, de alguma forma foi influenciada pelo Celtic Frost. Seja no black metal do Darkthrone, no death do Entombed ou até mesmo nos primórdios do Sepultura, a influência de Tom Warrior está presente. Na última edição do Setembro Negro, realizada em 2023, o músico tocou músicas do Hellhammer com sua banda Triumph of Death, e desta vez retorna ao Brasil com o Triptykon para executar um set especial do Celtic Frost.

A apresentação do grupo suíço ocorrerá no encerramento do festival, fechando com chave de ouro esta maratona de metal extremo.

Overkill
Se fãs de black metal lamentaram o cancelamento do Watain, os thrashers têm motivos para comemorar com o anúncio do Overkill como substituto. O quinteto, um dos maiores nomes do thrash norte-americano, está trabalhando em um novo disco e vem ao Brasil com o baterista Jeramie Kling, que em 2024 entrou no lugar de Jason Bittner.


Varathron
Embora o Rotting Christ seja, de longe, a banda mais popular do black metal grego, o nicho do "hellenic black metal" produziu outros grandes nomes como Necromantia, Zemial, Thou Art Lord e, claro, Varathron. Com merecido status de pérola do underground, o grupo conta somente com Stefan Necroabyssious da formação original, e seu clássico álbum "His Majesty At The Swamp" continua sendo frequentemente lembrado como um dos grandes discos do black metal, mesmo que distante dos holofotes.

O Varathron já afirmou publicamente que ama o Brasil e sua ligação com o país é conhecida. O grupo lançou em 2019 o ao vivo "Glorification Under the Latin Moon", gravado em São Paulo.




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