A música do Kiss que Paul Stanley sempre vai lamentar; "não tem substância alguma"
Por Bruce William
Postado em 03 de novembro de 2025
O Kiss dominou os anos 1970 com espetáculos nos shows ao vivo e músicas que furavam o rádio. A década seguinte cobrou a conta: mudança de visual, tentativa de se encaixar em novas ondas e um disco conceitual que mirava alto. Em 1981, "Music From 'The Elder'" saiu como "trilha" de um filme que nunca conhecemos, com arranjos sinfônicos, clima progressivo e vendas aquém do esperado.
O baque foi real. Ace Frehley deixaria o grupo, não houve turnê do álbum e, pouco depois de "Creatures of the Night", a banda tiraria a maquiagem e partiria para "Lick It Up" (1983). Conforme relata a Far Out, nos Estados Unidos, os singles patinaram: "A World Without Heroes" parou no nº 56 da Hot 100 e "I" nem entrou nas paradas, embora a primeira tenha reaparecido no MTV Unplugged de 1995.

Anos depois, Paul Stanley não falou de forma positiva sobre "I". Em 2021, ele disse à Classic Rock: "É de 'Music From 'The Elder''. Hmmm, essa não é uma das minhas favoritas. O Gene escreveu músicas muito boas, mas, pra mim, essa não é uma delas", deixando claro que, na comparação com o repertório mais potente do Kiss, a faixa soava leve demais para carregar o discurso de hino na visão dele.
Paul detalhou o incômodo na mesma entrevista: "Acho que foi uma tentativa de escrever um hino, mas é um pouco leve e soa um pouco como comercial; não tem realmente qualquer 'gravitas' ou profundidade. O Gene escreveu ótimas músicas, mas essa não está no meu top 10." É a avaliação de quem reconhece a intenção, mas não enxerga substância suficiente no resultado.
No palco, "I" praticamente sumiu. Além da performance realizada em um programa de TV que pode ser vista acima, ela nunca entrou de vez no repertório. Ao redor dela, ficou a imagem de um disco que tentou reposicionar o Kiss e acabou marcando o fim de um ciclo antes da guinada seguinte. Ou seja, o registro permanece como item de catálogo: peça de uma fase em que o grupo buscou outra identidade, com um single que Stanley aceita como parte da história, mas sem entusiasmo, exatamente como ele descreveu.
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