Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Por Bruce William
Postado em 05 de dezembro de 2025
Duas músicas "novas" do Guns N' Roses foram liberadas nos streamings na quinta-feira, 4 de dezembro de 2025, e bastou isso para o assunto cair no colo do Regis Tadeu. Ele ouviu rápido, recebeu pedidos de opinião e já chegou com o tom que a galera conhece bem: sem paciência para marketing que vende novidade onde ele enxerga sobra de arquivo.
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Em um vídeo publicado no canal oficial, Regis começa dizendo que de novo, as músicas não tem absolutamente nada. Ele enquadra as duas faixas como material engavetado da era "Chinese Democracy", seguindo a mesma lógica de outros lançamentos que, na visão dele, reaparecem com rótulo de novidade. Ele também questiona a conversa de que as músicas teriam sido retrabalhadas agora. A presença de músicos ligados àquele período pesa no argumento e o leva a resumir o cenário assim: "No máximo, o Slash refez as guitarras e o Duff fez a mesma coisa com o baixo."
Quando chega em 'Atlas', o comentário fica bem mais específico e bem mais ácido. A reação dele é de espanto: "Ouvi 'Atlas' e eu fiquei de queixo caído por ela ser tão ruim". E ele explica o porquê, dizendo que a bateria é "truncada" e "excessivamente percussiva" na introdução, deixando a faixa "meio travada", sem fluência. "Você termina de ouvir esse troço e você pensa 'que diabos esses caras tentaram fazer' ao soltar uma imitação patética sabe de quem? Do Pearl Jam! É isso mesmo, acredite se quiser!". Isso inclui, conforme Regis, o jeito como Axl desenha a melodia vocal. "Basta você fazer um exercício de imaginação e colocar o Eddie cantando esse troço para você perceber isso", disse. E nem o Slash passa ileso: o solo é descrito como "meio preguiçoso": "com a repetição de licks que ele já usou em outras músicas do trabalho solo dele".
Em "Nothin", ele observa a entrada com piano elétrico e comenta que a combinação com o vocal dá a impressão de que Axl passou tempo ouvindo Steely Dan, mas sem tratar isso como elogio. Quando a banda entra de vez, ele afirma que Axl passa a imitar o desenho melódico associado ao Elton John, com mais drive na voz. Regis aponta então um ponto de salvação parcial da música: "o belo solo de guitarra do Slash", com frases mais econômicas e bem tocadas. Só que ele próprio emenda a provocação de que o fã do Guns provavelmente vai estar mais envolvido com a emoção do lançamento do que com esse tipo de detalhe.
No conjunto, o vídeo dele pinta "Atlas" e "Nothing" como mais uma rodada de material da época do "Chinese Democracy" sendo levado aos streamings. Para quem curte acompanhar qualquer peça desse arquivo, é novidade de catálogo. Para Regis, é só mais um motivo para dizer que a banda está oferecendo um passado requentado com embalagem de presente.
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