O melhor álbum do The Police de todos os tempos, segundo o lendário Sting
Por Gustavo Maiato
Postado em 21 de julho de 2025
O The Police parece que nunca foi uma banda destinada a ter uma longa trajetória. O trio britânico formado por Sting, Andy Summers e Stewart Copeland passou a maior parte de sua existência equilibrando talento, tensão e egos em colisão. Apesar disso, o grupo entregou discos memoráveis e, para Sting, o melhor deles foi justamente o último.
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Durante entrevista relembrada pelo site Far Out Magazine, Sting não hesitou em apontar "Synchronicity" (1983) como o ponto alto da banda. "Os dois últimos álbuns do Police eram sobre eu querer escrever músicas mais pessoais, e a estrutura da banda não era exatamente o lugar certo pra isso", afirmou. Ele ainda explicou: "Era uma luta de poder entre três egos enormes. Mas o melhor disco que fizemos foi o último – se uma ideia conseguia passar por aquele processo, é porque ela tinha que ser boa".
"Synchronicity" é conhecido por abrigar hits atemporais como "Every Breath You Take" e "King of Pain", mas também por seu contraste entre faixas sofisticadas e experimentais, como "Murder By Numbers" e "Wrapped Around Your Finger", e momentos mais questionáveis, como a excêntrica "Mother", composta por Summers. Mesmo assim, o álbum é considerado por muitos críticos e fãs como o mais ousado e refinado da banda.

Sting reconhece que, apesar das brigas, o trio havia atingido um nível de química musical raro. "Era como se falássemos uma língua própria quando tocávamos juntos", comentou, citando a performance de "Wrapped Around Your Finger" como exemplo desse entrosamento.
Curiosidades sobre "Synchronicity"
O maior hit do The Police, "Every Breath You Take", do álbum "Synchronicity", quase ficou de fora do topo das paradas. Em entrevista ao Ultimate Guitar, o guitarrista Andy Summers revelou que nenhum dos integrantes estava satisfeito com a faixa durante as gravações. "Havia muita discussão sobre onde a caixa de bateria estaria, e o baixo, e tudo mais", contou.

A reviravolta veio quando, já no estúdio e num clima tenso, Sting disse a Summers: "Vá lá e faça dela sua". Foi o impulso necessário. Andy gravou na hora o riff que se tornou marca registrada da música. "Todo mundo se levantou e aplaudiu. O gerente disse: isso vai chegar ao número um — e chegou".
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