Makinária Rock: "Esse será um ano bem produtivo"
Por Débora Brandão
Fonte: Metal Media
Postado em 12 de maio de 2014
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O MAKINÁRIA ROCK acaba de passar por algumas alterações em seu lineup, com Carlos Digger se focando exclusivamente nos vocais e a entrada de Marcelo Ladwig (do lendário King Bird) na bateria.
Confira um pouco do que a dupla prepara para os próximos meses:
Vamos começar falando sobre o mais recente álbum, ‘Cidade Rock’. Como tem sido a recepção dele?
Carlos Digger: Muito boa, até mais do que esperávamos, muita gente comprando o material e nos dando um feedback positivo, tivemos várias resenhas que também nos deixaram bem satisfeitos, novamente entramos em algumas listas de melhores do ano, ou seja , mostra o reconhecimento com o nosso trabalho, estamos muito contentes com o resultado.
Algo raro, e mesmo inédito, foi a regravação/remasterização do álbum pouco depois do lançamento. O que levou a isso acontecer?
Carlos Digger: Não curti meu vocal, e também achei a gravação um pouco abafada, não ficou exatamente como imaginávamos de primeira, após alguns desses feedbacks chegamos à conclusão de regravar, e foi a melhor coisa que fizemos, trabalhamos mais o backing vocal, cantei como costumo cantar "sujo", não tenho vocal limpo, não sei por que tentei cantar limpo, conseguimos dar um upgrade nas guitarras, trazer mais a batera, deixa-la na cara, enfim depois da regravação o disco ficou como queríamos.
Você ficaram satisfeitos com o resultado final depois do disco refeito?
Carlos Digger: Sim, e acho que quem ouviu a primeira gravação e ouviu depois, também ficou. Méritos do Valter Barbosa que nos cedeu seu home Studio e dedicou seu tempo para nos dar esse ganho, já havíamos trabalhado com ele nas gravações do primeiro CD e agora também no segundo. Ele estudou bastante e adquiriu muito conhecimento no ramo das gravações, agregou muito ao CD inclusive fez o backing vocal na música "Hora de Pico", ou seja, ele particiopou literalmente do CD.
Em meados do ano passado, o vocalista Érik Wild foi anunciado na banda, como se deu este contato?
Carlos Digger: O Erick já era meu brother de longa data, já o conhecia e ele já acompanhava a banda, tinha o material e tudo mais, quando decidi me dedicar apenas a batera e recrutar um vocal foi a primeira pessoa que me veio a mente e ele aceitou, foram seis meses e muito som, é um grande amigo.
Para surpresa de todos, este ano o Makinária Rock anunciou uma nova formação, com Carlos Digger cantando e Marcelo Ladwig da lendária King Bird na bateria. O que aconteceu?
Carlos Digger: (risos) nada em especial, quando o Erick assumiu, nós tínhamos ciência que ele tinha outras bandas, porém aceitamos e fomos para a estrada com ele, porém chegou uma hora que estava difícil conciliar todas as datas, tocar em 3 bandas não é fácil, então chegamos de forma AMIGÁVEL (quero deixar isso bem claro), que não daria pra continuar com ele, então trocamos uma ideia e ficou assim, ele arrebenta, toca no Guerrilha e Portas Negras há muito tempo, não queria chegar nele e falar para priorizar aquela ou essa, então, foi melhor assim, gostamos muito dele, e com certeza vai dividir muito o palco conosco ainda.
Como foi o contato com o Marcelo?
Carlos Digger: Cara isso é hilário, quando decidimos reformular a banda, eu pensei "pô curti a banda no formato de quarteto, seria legal continuar", porém ficou aquela dúvida: onde arrumar um vocal que se encaixe na banda? Conversando com algumas pessoas que acompanham a banda, possuem material e etc, muitos disseram, "porque você não assume de vez o vocal e arruma um batera?" então acatei essa ideia, porém pintou outra dúvida, qual batera? (risos) Não é fácil! Um dia navegando pelo Facebook eu o tinha nos meus contatos, pois já nos conhecíamos, torcemos para o mesmo time o todo poderoso TIMÃO, (risos) e sempre trocávamos ideia de futebol, ai pensei: "vou perguntar se por acaso ele conhece algum batera que esteja disponível", ai ele se interessou, passei como nós funcionamos, como agimos como banda e acabou rolando a aceitação, marcamos o 1º ensaio e estamos ai!
Confesso que me deu um cagaço, pois o cara toca em uma banda foda demais que é o King Bird, puta música trabalhada e etc, ai ele vira totalmente pra tocar algo simples e direto! Confesso que fiquei surpreso com o seu interesse e ele se adaptou muito bem, parece que já está conosco há anos, e é um sujeito sensacional, estamos aprendendo demais com ele e estamos nos dando muito bem.
Digger, agora você é o frontman realmente da banda, já está adaptado a nova posição no palco? Você pensa em fazer algo diferente com seus vocais agora que é responsável só pela voz?
Carlos Digger: Ainda não tivemos a oportunidade de estrear ao vivo, mas cara, é muito, muito estranho, nos ensaios eu já fico meio envergonhado, sei lá, deveria ser algo natural, mas é bem diferente, antes eu era vocal, ok, mas ficava atrás de um monte de tambor e pratos (risos), agora eu to na frente. A sensação é de estar pelado ou cagado sei lá, vamos ver ao vivo, estamos ansiosos para tocar.
Sobre meu vocal, dá pra trabalhar, mas não mudar, estou estudando bastante, creio que foi a escolha certa.
Marcelo, agora você toca em duas bandas que se prezam pelo palco, como fazer para administrar a agenda?
Marcelo Ladwig: Primeiro obrigado pelo espaço, e muito obrigado aos amigos do Makinária Rock, Digger, Luis e Renato, por me aceitarem no time. Cara, não é tão difícil. Infelizmente, não temos muito espaço para tocar, as agendas são relativamente tranquilas. Já cheguei a conciliar as agendas quando tocava no Salário Mínimo e ultimamente quando tocava em várias bandas cover em paralelo. O convite para integrar o Makinária Rock surgiu quando havia acabado de decidir por parar com cover por um tempo. Então hoje está mais light mesmo, não teremos problema. Para não haver problema vamos marcar os shows das duas bandas juntos ou na pior das hipóteses, o Digger vira meu substituto (risos).
Mais uma para o Marcelo. Sua outra banda, o King Bird, acaba de anunciar um novo vocalista, pegando muitos de surpresa. O que podemos esperar desse King Bird MKII?
Marcelo Ladwig: Foi um ciclo vencedor que se encerrou. São 12 anos de banda, sendo oito com a mesma formação. Tivemos muitas dúvidas, mas decidimos que tínhamos que seguir em frente. O nosso novo vocal, o Ton Cremom é um cantor fantástico, que vai manter a qualidade e a pegada do Pássaro. Estamos com toda a parte instrumental do novo álbum gravada desde o ano passado, agora o Ton está se preparando para entrar em estúdio e mostrar todo o potencial que nós já conhecemos. De imediato podemos esperar um novo álbum muito em breve e consequentemente apresentaremos o Ton no palco, que é a nossa maior paixão (o palco, não o Ton (risos)).
O que o Makinária Rock prepara para um futuro próximo? Quando poderemos ouvir algo da nova formação?
Carlos Digger: Muito em breve, já estamos compondo e quero soltar algo novo logo, estou com alguns planos em mente, creio que esse ano será um ano bem produtivo, é aguardar pra ver.
Marcelo Ladwig: Estou com "sangue nos zóio" pra começar a me apresentar com a banda e começar a compor algo novo. O material antigo da banda é muito bom e pra mim está sendo um prazer e uma honra poder tocar e deixar o Digger livre pra se matar lá na frente (risos).
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