Kataklysm: "um jeito esquisito de compor"
Por Uamoti
Fonte: Blabbermouth
Postado em 28 de junho de 2007
O e-zine Crowgrrl's Perch entrevistou recentemente o frontman do KATAKLYSM, Maurizio Iacono, que falou sobre o último álbum e também sobre seu sucessor.
Perch: Faz algum tempo que "In The Arms of Devastation" saiu. Vocês já estão trabalhando algum material para um sucessor?
Maurizio: "Temos trabalhado no material para um sucessor. Estávamos realmente bem inspirados para fazer 'In The Arms of Devastation'. Mas quando terminamos ainda havia muito mais a ser dito, muito para escrever. Tínhamos mais idéias. Fizemos uma rápida turnê européia logo após o lançamento do disco, mas em seguida tiramos uma folga e não fomos para os E.U.A. diretamente porque ainda queríamos escrever mais. Então congelamos as idéias para o próximo. Temos escrito um pouco aqui e lá entre as turnês. Tentaremos terminá-lo este verão. Há muita coisa rolando, então não sabemos se será adiado ou não. É, faz algum tempo. Nós o relançamos para esta turnê, e ainda parece um disco novo. Isso é bem legal porque faz um ano agora. Mas parece que o momento para ele está crescendo agora. É bem legal ver isso".
Perch: Você pode nos adiantar algo sobre o material que está por vir, nos contar um pouco sobre ele?
Maurizio: "Será um disco pesado. Sabe, odeio quando as bandas dizem, 'será nosso melhor disco e será assim ou assado'. É um pouco cedo para dizermos como será o resultado. Mas já temos confirmado os produtores com quem queremos trabalhar. Não podemos dizer agora porque queremos continuar trabalhando mais neste disco, porque ainda há muita vida nele. Mas será um disco mais melódico, e será muito mais intrincado. O trabalho nele será um pouco maior do que no disco anterior, mas terá um sentimento de KATAKLYSM nele. No último disco estávamos muito satisfeitos com onde estávamos com 'In The Arms of Devastation'. O disco novo terá um pouco mais de tudo, mas manteremos nos estilo KATAKLYSM porque é assim que é. Nós escrevemos músicas. Não ligamos em ser a banda mais extrema ou isso ou aquilo. É sobre ter músicas boas com as quais as pessoas possam se relacionar e se sentirem bem. Eu acho que terá um conceito de auto-aprisionamento no disco - esse será o foco dele. Então você tem a primeira informação sobre nosso próximo disco".
Perch: Obrigado! Como é o processo de composição de vocês? As letras vêm primeiro ou a música?
Maurizio: "Eu preciso da música para escrever as letras porque ela me dá o motivo, a sensação de estar pronto para escrever algo para uma certa parte. Eu tenho os refrões na cabeça, certas estruturas que sei que quero usar, depois eu falo com os caras para conseguir algo parecido com isso. Então eles constroem algo ao redor disso. Nós temos um jeito de compor bem esquisito. Muitos cantores escrevem suas letras e depois tentam encaixar na música, e então a música irá saudar as letras. Na verdade nós escrevemos a música primeiro e depois eu encaixo minhas letras, ou então tenho um refrão ou idéia e nós construímos ao redor disto. Sempre há uma base em algum lugar. É assim que escrevemos na maior parte do tempo. Eu moro em Chicago, então é difícil pra nós nos encontrarmos e escrever. Os outros caras moram na cidade canadense de Montral, então eles se reunem direto e escrevem, depois eu vôo pra lá e coloco minhas idéias. E então partimos desse ponto, e é bem legal".
Leia a entrevista completa em www.crowgrrl.com.
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