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Extol - Novos horizontes com "Blueprint Drives"

Por Rafael Carnovale
Fonte: Mundo Rock
Postado em 17 de outubro de 2006

Os noruegueses do Extol deram uma sacudidela na cachola de seus fãs com o lançamento de "The Blueprint Drives". Um CD experimental, diferente do som extremo que a banda sempre desenvolveu em seus álbuns anteriores, complexo e que dividiu opiniões. Porém negar que há muita qualidade neste álbum seria um absurdo. Conversamos com o baixista John Robert, aproveitando que o CD está sendo lançado no Brasil, e o resultado você confere na íntegra nesta boa entrevista.

Entrevista originalmente publicada no
Portal Mundo Rock (http://www.mundorock.net)

Mundo Rock – Muitos fãs ouviram "The Blueprint Drives" e ficaram se perguntando: "Porque?". Então eu gostaria de começar perguntando exatamente tal fato. Porque tantas mudanças?

John Robert – Não foi algo que foi feito deliberadamente. Aconteceu num período em que queríamos explorar a música em outros lados. Foi um processo natural que nos levou a esta direção. Claro que podíamos apenas tentar fazer um novo "Synergy" ou um novo "Undeceived", mas não acho que com isso o Extol duraria muito tempo, pois sentimos sempre a necessidade de criar algo novo de acordo com o que sentimos dentro de nós. Se você observar, sempre procuramos evoluir e mudar em nossos CD’s, e muitos nos perguntam o que fizemos em "Blueprint", mas na verdade sempre fizemos algo semelhante, só que desta vez o passo foi mais largo e o resultado poderá ficar muito mais claro em nosso próximo álbum.

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Mundo Rock – Seria então uma mudança em definitivo ou as experimentações podem ter outro foco, criando um CD diferente de "The Blueprint Drives"?

John Robert – Faremos um CD novo, totalmente diferente, não um "Blueprint Drives II", mas sempre nos lembraremos do que fizemos no passado. Digo com certeza que iremos mais ao extremo com o próximo trabalho

Mundo Rock – Como vem sendo a resposta ao novo CD?

John Robert – Foi bem positiva. Tivemos ótimas resenhas e as pessoas responderam muito bem ao novo CD. Alguns fãs mais radicais mostraram certo desapontamento com a leveza de certas músicas, mas tenho certeza que ainda estão conosco.

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Mundo Rock – "Gloriana" é uma boa faixa, e explora um novo aspeco to hardcore. O que você poderia comentar sobre isso?

John Robert – É a faixa que abre o CD, bem variada, com elementos que são facilmente perceptíveis. Tem partes rápidas e lentas, com variação nos vocais, riffs pesados, e um "approach" com elementos acústicos. Ainda tem bastante hardcore, mas bem mixado. A considero uma faixa que caracteriza bem o CD como um todo, além de ser uma canção de amor!

Mundo Rock – De fato as partes mais lentas são bem interessantes, com bastante melodia. Foi algo intencional?

John Robert – Sim, focamos firmemente no propósito de inserir mais melodia no CD, principalmente nos vocais. As partes lentas quebram o andamento das músicas, e foi algo que queríamos fazer. Tentamos combinar velocidade e melodia para resultar em algo bem dinâmico.

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Mundo Rock – Notei alguns elementos do Helmet antigo em "Soul Deprived". Vocês ouvem esta banda?

John Robert – Não ouvi muito o Helmet... infelizmente não posso ser mais direto nesta questão. Sei que meus colegas de banda curtem o som deles, e acho até a comparação bem interessante. Vou checar isso com certeza.

Mundo Rock – Vocês fizeram uma balada neste novo CD, e funcionou muito bem dentro da proposta do novo trabalho. O que o futuro do Extol nos reserva?

John Robert – Fizemos uma boa balada, que funcionou bem. Mas não sei se faremos de novo num futuro próximo. Chegamos a tocá-la ("Lost In Dismay") uma vez, e não detonou como esperávamos, mas não nos arrependemos de tê-la gravado. Gostamos de mais suavidade, mas não ás vezes simplesmente a coisa não vai da maneira que você planeja, quando a grava.

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Mundo Rock – As músicas de "Blueprint Drives" podem ser consideradas uma mistura de industrial, metal e hardcore. Ministry é uma banda que faz esse trabalho com bastante sucesso. Seria uma influência nesta nova fase?

John Robert – Não, não diria que é uma influência, mas é uma banda com a qual crescemos com certeza. Eles foram pioneiros no desenvolvimento da música industrial, e é natural que em alguns momentos estejamos seguindo seus passos, e isso é uma certa influência. Mas estamos mais inspirados pelo metal, rock e harcore.

Mundo Rock – Como foram os shows até agora? E a escolha do "set-list", mesclando as antigas com os sons novos?

John Robert – Assim que o CD foi lançado fizemos mais de 100 shows em 1 ano e meio pela Europa e Estados Unidos. Fizemos shows com Opeth e Mastodon, e foi muito bom. Considerando que tínhamos um novo CD com uma nova proposta e uma nova formação, dedicamos boa parte do set as músicas novas, mas colocamos alguns sons velhos no show. Sempre trocamos o set, adicionando e trocando músicas.

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Mundo Rock – E ainda há planos para shows este ano?

John Robert – Podemos fazer alguns shows esporádicos, mas a meta agora é nos prepararmos para o próximo CD de estúdio, e estamos indo fundo nisso.

Mundo Rock – E como está sendo esse processo?

John Robert – Estamos mudando de estúdio, e procurando uma nova sonoridade, mais ampla, e mais na cara. Os primeiros esboços estão saindo mais complexos, sujos e pesados.

Mundo Rock – Obrigado pela entrevista, deixem uma mensagem para os fãs brasileiros.

John Robert – Confiram "The Blueprint Drives" se procuram algo diferente e inovador na música. Visitem nosso espaço no site MySpace.

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Muito Obrigado!

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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