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Perzonal War: "New Thrash, não somos Metallica"

Por Rafael Carnovale
Postado em 29 de julho de 2006

"When Times turn Red" é o novo CD dos alemães do Perzonal War, e traz uma banda que resgata o thrash metal oitentista com toques modernos, sem soar datado ou enjoativo. A banda demonstra grande talento e potencial, e merece uma conferida, pois já conta com 5 CD’s na praça. Para falar sobre o novo CD, conversamos com o baixista Sven Krautkramer, que de maneira solícita falou sobre vários assuntos sobre sua banda. Completam o time Matthias Zimmer (vocais/guitarras), Sascha Kerchgens (guitarras) e Martin Buchwalter (bateria).

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Entrevista concedida para o portal Mundo Rock.

Mundo Rock – Ouvindo o novo CD ("When Times Turn Red") percebe-se que as influências de Metallica antigo são bem intensas. Como você se sente com isso?

Sven Krautkramer – Muito bem. A voz de Matthias é muito influenciada por James Hetfield. E gostamos muito do thrash metal anos 80 que o Metallica ajudou a criar e divulgar. O que procuramos, e tenho certeza que estamos conseguindo, é não soar apenas como uma mera cópia deles. Fazemos thrash porque amamos o estilo. Prefiro dizer que somos uma banda de "new thrash". (Risos)

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Mundo Rock – A banda vem da Alemanha, a terra do metal melódico. Como é ser uma banda de thrash na terra que deu ao mundo bandas como Helloween, Running Wild e Gamma Ray?

Sven Krautkramer – (Risos) Definitivamente não somos uma banda melódica. Até penso que temos algo de power metal, principalmente em nossos primeiros discos, mas nosso estilo condutor é o thrash, o que é totalmente diferente. Não gosto de muitas bandas de metal melódico. Talvez o Edguy... mas não todas.

Mundo Rock – A faixa título traz fortes influências de Slayer nas guitarras. Como vocês trabalham os riffs e solos nos CD’s?

Sven Krautkramer – Obrigado! (Risos). Slayer é uma banda que solidificou o estilo. É o thrash em sua essência. Matthias e Sascha escrevem muitas coisas, e eu também contribuo. Discutimos sobre isso em estúdio e sempre funcionou bem. O Slayer está no sangue! (Risos).

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Mundo Rock – Há algum conceito específico por trás da letra de "My Conspiracy"? De todas esta foi a que mais me chamou atenção.

Sven Krautkramer – Hum... Na verdade eu teria que explicar todo o álbum... por que não fizemos um conceito base que ligue as faixas. Gostamos de falar de política, da sociedade, o que vivemos. A faixa "My Conspiracy" tem o objetivo de tocar as pessoas, falando do momento que o mundo vive, mas não temos a pretensão de ser uma banda política. Não falamos de política abertamente, porque não vamos mudar o mundo, mas também não ficaremos só falando de dragões! (Risos).

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Mundo Rock – Uma de minhas favoritas no CD é "Frozen Image". Esta faixa traz elementos melódicos que a diferenciam das demais. Você gosta de mesclar melodia e agressividade numa mesma faixa?

Sven Krautkramer – Sim... definitivamente gosto de fazer isso. E obrigado pela afirmação. Esta faixa tem muito de Paradise Lost. Tentamos combinar um pouco de thrash, melodia e melancolia na música. Gostei do resultado.

Mundo Rock – Vocês escolheram a cor vermelha como cor predominante na arte gráfica do CD. Esta cor para muitos é símbolo de energia e fúria. O que objetivavam com tal escolha?

Sven Krautkramer – Fazer com que as pessoas refletissem. Pensar, olhar para a capa, notar que existe muita coisa agressiva nos rondando. Isso tudo foi pensado, desde o lay-out, até o título CD, e a arte gráfica do encarte. O vermelho é símbolo de energia, e queríamos passar essa energia as pessoas que ouvirem o CD.

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Mundo Rock – Com este o Perzonal War conta com 5 CD’s já lançados. Como você compara este com seus anteriores, e principalmente com "Faces", que também foi lançado no Brasil?

Sven Krautkramer – Vejo que, após todo esse tempo, aprendemos a colocar alguma melodia, não é muito diferente do que fazíamos no começo, mas vejo que estamos aprendendo, absorvendo novas idéias com os shows, e isso nos estimula a crescer e continuar trabalhando com música. É uma banda diferente em alguns aspectos, mas não tão diferente na essência.

Mundo Rock – A seção multimídia do CD traz o vídeo da faixa "For The Last Time". Vocês tiveram dificuldades em passá-lo nas estações de TV européias? Como você analisa esse vídeo?

Sven Krautkramer – O trabalho ficou bem legal. Mas é uma merda passar o vídeo em qualquer TV européia. Não assisto TV por aqui, só passa merda. As "music stations" não olham para as bandas de metal. Mas não podemos ficar pensando nisso, senão não fazemos nada nesse sentido. Espero que isso seja diferente aí no Brasil.

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Mundo Rock – Como têm sido os shows e como estão os planos para turnê neste ano?

Sven Krautkramer – Tocamos no Summer Breeze Festival, com Kreator e Fear Factory, e foi fantástico. Ainda pudemos sair para beber depois dos shows, e adoro Kreator, logo foi demais (Risos). Devemos tocar em mais festivais este ano, e se alguém quiser nos levar para Brasil eu agradeço! (Risos).

Mundo Rock – Depois de 5 álbuns lançados, não seria hora de lançar um registro ao vivo?

Sven Krautkramer – Temos esse plano num show especial que faremos em outubro, com um set extenso e abrangente. Pensamos também em fazer um DVD, temos muito material gravado para tal. Ou então lançarmos algo ao vivo em nosso próximo CD de estúdio como bônus.

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Mundo Rock – Obrigado pela entrevista e sorte com o novo CD. O espaço é seu.

Sven Krautkramer – Obrigado pelo espaço e espero que curtam o novo CD, pois o fizemos com muita alegria e garra. Tomara que role um bom festival aí no Brasil para podermos tocar para vocês!

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Sobre Rafael Carnovale

Nascido em 1974, atualmente funcionário público do estado do Rio de Janeiro, fã de punk rock, heavy metal, hard-core e da boa música. Curte tantas bandas e estilos que ainda não consegue fazer um TOP10 que dure mais de 10 minutos. Na Whiplash desde 2001, segue escrevendo alguns desatinos que alguns lêem, outros não... mas fazer o que?
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