Soulfly: Em Archangel, um Max mais espiritual do que nunca
Resenha - Archangel - Soulfly
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 27 de agosto de 2020
Desde que lançou Enslaved (2012), o Max Cavalera reencarnou seu espírito de Max Possessed, dos primórdios do Sepultura. Esqueça aquele New Metal e aquela batucada dos primeiros discos do Soulfly, porque o negócio é outro.
Após o álbum Savages (2013) e o disco do Cavalera Conspiracy Pandemonium (2014), a "alma que voa" expele seu opus mais sujo e agressivo: Archangel. Para a produção, foi chamado Matt Hyde (Slayer, Children of Bodom e Monster Magnet), para dar um peso mais técnico e brutal, ao mesmo tempo.
Max usou e abusou de sua criatividade e compôs muitas músicas, guardadas em seu armário de riffs. Marc Rizzo dá uma aula de técnica e feeling. Zyon espanca seu kit, como papai ensinou.
O primeiro single foi We Sold Our Souls to Metal, um hino para fazer inveja ao "Metal retardado" do Manowar. As faixas seguintes, como a faixa-título, Sodomites, Mother of Dragons, Titans e Deceiver são belas amostras de uma guerra sem fim.
Além disso, os bônus vem com You Suffer (Napalm Death), Acosador Nocturno e a instrumental Soulfly X. Um disco para cravar na mente e não sair mais, sem falar da capa e encarte, com os pincéis de Eliran Kantor.
Outra surpresa é o DVD bônus, com um show, gravado no Hellfest 2014. Uma apresentação que mostra a banda afiada, principalmente o Max, com seu carisma.
Fonte: Esporro Público
http://www.instagram.com/esporropublico
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps