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Dorsal Atlântica: O primeiro capítulo da lendária banda

Resenha - Antes do Fim - Dorsal Atlântica

Por Vitor Sobreira
Postado em 08 de maio de 2017

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Formada em 1981, na cidade do Rio de Janeiro, sob o nome Ness, após algumas pesquisas e uma jogada aleatória com a sorte, em 1982 o nome da banda foi alterado definitivamente para Dorsal Atlântica. Se mantendo sempre como um trio, ainda no mesmo ano lançaram sua primeira ‘demo’, com apenas duas músicas. Em 1984, foi lançado o lendário split ‘Ultimatum’ – com a banda Metalmorphose – e finalmente em 1986, este seu primeiro álbum ‘Antes do Fim’, através do selo Lunário Perpétuo.

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Sendo uma das bandas mais clássicas, históricas e até mesmo visionárias do Metal brasileiro, a Dorsal Atlântica sempre optou pelo Thrash Metal, mais trabalhado e até mesmo ‘refinado’ (musical e liricamente) somado às explicitas influências do Punk/Hardcore. No entanto, em seu primeiro registro, os toques de Speed ainda estavam bem evidentes, bem como uma captação com poucos recursos e sem floreios – tão habitual para a época – porém que deixou as músicas audíveis. Em 2005, ‘Antes do Fim’ foi relançado em CD, recebendo um tratamento sonoro mais adequado ao seu valor, mas com o título ampliado para ‘Antes do Fim, Depois do Fim’.

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Com nove faixas, o disco ainda hoje intriga seus ouvintes (novos e antigos), com a união de velocidade, peso, agressividade e letras fortes, que se basearam nas críticas, fatos históricos e sociais (ficando entre a seriedade e uma certa "inocência"). O visual, bem característico, exibia os três músicos trajados com roupas pretas, além de cintos e braceletes de rebites e balas e correntes ostentadas, agressivamente. Ainda visualmente, como curiosidade, a capa original do álbum foi recusada por motivos de marketing, e como solução rápida, Carlos "Vândalo" Lopes criou à própria mão, o famoso crânio estilizado (tosco, porém marcante), que seria a estampa eterna.

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É interessante notar, como o baixo consegue obter algum destaque, e atua quase que lado a lado com a guitarra – ainda que com um timbre mais seco. Apesar da boa dicção de Carlos, é evidente que não se dá para entender algumas palavras, devido a velocidade e impostação que as cantou, enquanto que o bumbo da bateria ficou bem baixo, mas o instrumento é ouvido sendo espancado com força. As músicas, contudo, não seguem muito a cartilha da variedade entre si, com solos de guitarra bem semelhantes, mas com riffs cortantes.

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O trabalho se saiu bem, tendo vendido "oficialmente" 3.000 cópias, mas segundo boatos, na realidade vendeu 10.000, criando assim uma involuntária aura de mistério, para faixas tão emblemáticas como: a pancada inicial de "Caçador da Noite", "HTLV-3" (com uma bela levada de baixo, em seu meio), "Vorkuta", "Joseph Menguele" (o médico nazista que cometeu inúmeras atrocidades, e viveu escondido seus últimos dias aqui no Brasil) e a direta "Inveja".

Entre nesta "máquina do tempo", e ouça o inicio da história de uma de nossas lendas do Metal!

Formação:
Carlos "Vândalo" (guitarra e vocal);
Cláudio "Cro-Magnon" (baixo);
"Hardcore" (bateria)

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Faixas:
01. Caçador da Noite
02. HTLV-3
03. Álcool
04. Depressão Suicida
05. Vorkuta
06. Joseph Mengele
07. Guerrilha
08. Inveja
09. Morte aos Falsos.


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Sobre Vitor Sobreira

Moro no interior de Minas Gerais e curto de tudo um pouco dentro do maravilhoso mundo da música pesada, além de não dispensar também uma boa leitura, filmes e algumas séries. Mesmo não sendo um profissional da escrita, tenho como objetivos produzir textos simples e honestos, principalmente na forma de resenhas, apresentando e relembrando aos ouvintes, bandas e discos de várias ramificações do Metal/Heavy Rock, muitos dos quais, esquecidos e obscuros.
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